Nesta terça-feira (14), durante a abertura da cerimônia de entrega dos documentos da Agenda Institucional do Sistema Comércio, realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, atendeu a uma demanda das entidades representativas do setor terciário, onde prevê a instituição de alíquotas diferenciadas na reforma tributária.
Entre os mais de 800 participantes que estiveram no evento em Brasília, também estavam presentes 115 parlamentares do Congresso Nacional, além de empresários e lideranças sindicais. Na ocasião, o vice-presidente também destacou a criação do programa Desenrola para renegociar dívidas e reduzir as taxas de inadimplência que, segundo estudo da CNC, é de quase 30% da população.
“Não precisamos ter uma alíquota só. O governo vai propor várias alíquotas para não penalizar o setor (de serviços), que é fundamental para a geração de empregos. O Brasil precisa crescer, gerar empregos e renda”, afirmou Alckmin.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a atividade terciária é essencial para a economia. “O comércio de bens e serviços é responsável por conectar produtos e consumidores, gerando emprego e renda, além de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e colaborar com o progresso do Brasil. Somos responsáveis por mediar as relações entre empresários e trabalhadores, procurando a ética e a responsabilidade social. Propugnamos por um país em que as empresas gerem lucro, contribuindo para que os trabalhadores sejam bem remunerados.”
Lei Geral do Turismo
A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, também presente no evento, ratificou a parceria com a CNC pela melhoria do setor, especialmente com o trabalho para aprovação e implantação de uma nova Lei Geral do Turismo. Também na terça-feira (14), foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a Confederação e o Ministério do Turismo para atuação conjunta em três macroprogramas: desenvolvimento das Redes Brasileiras de Cidades Criativas (RBCC), criação da Rede de Inteligência Mercadológica e certificações para novos Destinos Turísticos Inteligentes (DTI).
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