Segundo ranking feito pela revista Time, a região do Pantanal, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, está entre os 50 melhores lugares do mundo para visitar. Com mais de 75.000 milhas quadradas, esta região rural do Brasil aninhada perto da fronteira com o Paraguai é um labirinto de rios, pastagens e ilhas onde as pessoas e a vida selvagem prosperam.

Pantaneiros, capivaras e caipirinhas coexistem na maior área úmida tropical do mundo, o Pantanal. Por gerações, os fazendeiros coexistiram com a fauna nativa aprendendo a trabalhar com a terra, e não contra ela. O resultado é um ecossistema próspero onde os visitantes podem mergulhar em um safári sul-americano sob bandos de araras coloridas, tucanos e colhereiros enquanto procuram o predador da América do Sul, a onça-pintada.

As exuberantes áreas úmidas do Pantanal são um ponto quente para o trabalho de conservação com foco em algumas das espécies mais esquivas da América do Sul. O Projeto Arara Azul resgatou essas aves azuis brilhantes da beira da extinção no Pantanal. Enquanto isso, a INCAB Brasil lidera os esforços nacionais de conservação da Anta Brasileira por meio de trabalhos de campo anuais. E a onça é criada por grupos como o Onçafari, que trabalham para resguardar os majestosos animais junto com outros predadores raros como o lobo-guará.

Campo Grande, a maior cidade do estado de Mato Grosso do Sul, é ponto de partida para passeios pelos manguezais. A partir daqui, os viajantes podem ver centenas de espécies aquáticas que chamam o Pantanal de lar no novíssimo Bioparque Pantanal ou pegar um voo para um luxuoso lodge de safári tropical como o Caiman Brasil.

Em pousadas independentes (nesta região remota, quase tudo pertence e é administrado por moradores locais), como a Baía das Pedras, os visitantes têm a chance de mergulhar na cultura única da região, desfrutando de refeições caseiras, sestas à tarde e passeios a cavalo para as extensões distantes das zonas úmidas.


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