O futuro do turismo do Brasil foi debatido durante a 58ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Turismo (CNT), realizada nesta quinta-feira (6), em Brasília. Na primeira reunião deste ano, os 71 conselheiros – entre representantes de governos e de entidades do segmento – puderam debater as ações prioritárias a serem desenvolvidas para fomentar o setor nacional e internacional ao longo de 2023.
Na reunião, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destacou a importância do CNT para a articulação dos diferentes atores do turismo para o fortalecimento do setor nas cidades. “Esse conselho forma um grande ecossistema do turismo, é um espaço maior que só prestação de conta, mas um espaço de construção de política pública e de crescimento do tema do turismo. Um local de diálogo, de troca, e é fundamental para fortalecer os nossos trabalhos em prol dos diversos segmentos dessa política”, afirmou.
Freixo ainda destacou que a Embratur está de portas para debater com todos os representantes do turismo, visando ampliar a promoção internacional dos destinos brasileiros para o desenvolvimento socioeconômico do país. “Temos que unir forças para construir um turismo sustentável, transformando destinos em produtos prontos para o mercado internacional, com a oferta de serviços de qualidade. É importante que a sociedade entenda que o setor é sinônimo de geração de emprego e renda”, explicou.
A ministra do Turismo, Daniella Carneiro, presidiu a reunião do conselho. Durante sua fala de abertura, destacou que o CNT deverá atuar de forma a promover a união e a reconstrução da política pública de turismo. “Nesta gestão o diálogo sempre estará presente. Aqui é o momento de ouvir as necessidades de cada segmento e compreender as suas especificidades”, disse.
Para a conselheira e presidente executiva do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), Carolina Negri, a retomada das reuniões do Conselho Nacional de Turismo é de grande importância para aproximar o poder público e o setor privado.
“Esse é o momento em que os players da iniciativa privada podem dialogar com os gestores governamentais. O turismo não se desenvolve sem o poder público. E a participação da Embratur no colegiado é fundamental, já que é a agência a responsável por divulgar as nossas atrações para o mundo, dando visibilidade para o nosso trabalho, e, assim, potencializando a entrada do turista estrangeiro no país”.
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