A Gol anunciou nesta quarta-feira (26) o seu resultado consolidado do primeiro trimestre de 2023 (1T23). O lucro líquido da companhia aérea foi de R$ 619,5 milhões, uma queda de 76,2% em relação ao mesmo período de 2022, que registrou R$ 2,6 bilhões. A receita líquida aumentou 52,8%, atingindo recorde de R$ 4,9 bilhões, enquanto as receitas auxiliares da Smiles e Gollog cresceram 83,3%, alcançando R$ 383,6 milhões.

Celso Ferrer, diretor-presidente da Gol, comentou: “Durante o trimestre nós entregamos mais um aumento sequencial do nosso desempenho operacional. Continuamos a aumentar nossa oferta e, com nossa atuação disciplinada, reduzir ainda mais nossos custos e aumentar os patamares de produtividade. Em janeiro, atingimos patamares de utilização de frota operacional acima de 12 horas por dia, um patamar apenas visto em 2019. Nós também concluímos com sucesso uma transação financeira transformadora que fortalece nossa estrutura de capital, reduz significativamente os vencimentos dos próximos três anos, e proporciona uma fonte adicional de liquidez para suportar nosso crescimento.”

A companhia também comemora a taxa de ocupação doméstica, que foi de 84,0%, superior à do 1T22, enquanto a taxa de ocupação internacional foi de 77,8%. Neste período, a Gol transportou 7,9 milhões de passageiros, um aumento de 17,7%.

O Ebit recorrente registrado no 1T23 foi de R$ 841 milhões, representando uma margem operacional recorrente de 17,1%. Em uma base por assento-quilômetro disponível, o Ebit recorrente atingiu 7,5 centavos (R$). E o Ebitda registrado foi de R$ 1.238 milhões, representando uma margem recorrente de 25,2%. Na base assento-quilômetro disponível, o Ebitda foi de 11,0 centavos (R$).

O crescimento da receita continua impulsionando pela forte demanda dos clientes. As reservas antecipadas do 1T23 foram superiores ao 1T19, enquanto a receita líquida por Assento Quilômetro Disponível (Rask) aumentou 78% em relação ao 1T19 e 38% em relação ao 1T22.

“Atingimos novo recorde de yields por passageiro esse trimestre, demonstrando a eficiência de nossa gestão dinâmica de tarifas, que atingimos mesmo com o segmento corporativo de grandes empresas em ritmo de recuperação mais lenta. Estamos focados em aperfeiçoar continuamente a experiência do cliente po mio de ganhos incrementais na eficiência operacional e de investimento em UX dos nossos canais digitais”, disse Eduardo Bernardes, Chief Revenue Officer (CRO).


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