Recentemente, a companhia aérea Aeroméxico anunciou o retorno da rota entre México e Santiago, no Chile, com cinco frequências semanais. Junto com este anúncio, a expansão da Aeroméxico pode ter desdobramentos no Brasil.
Ricardo Catanant, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (Anac), Já afirmou que o país busca atrair companhias aéreas estrangeiras para promover a concorrência e gerar mais opções para os brasileiros, que hoje contam com três empresas nacionais como Azul, Latam e Gol.
Ainda de acordo com Ricardo, o governo brasileiro está incentivando a participação de empresas estrangeiras no mercado brasileiro “É perfeitamente possível que uma empresa, digamos, de capital 100% mexicano, se estabeleça no Brasil e opere como uma empresa brasileira”, pontuou.
Ele esclareceu que no Brasil, assim como no México, a cabotagem não é permitida, mas o que é possível é captar novas empresas. O executivo explicou que uma empresa pode se estabelecer no Brasil e operar no país. “A Aeroméxico pode ter uma Aeroméxico Brasil, constituída como empresa brasileira. Então é algo que buscamos”, apontou como exemplo.
Catanant lembrou que o Brasil tem 200 milhões de habitantes e apenas 0,5% utiliza o avião como meio de transporte. “Ainda falta uma penetração maior, até porque o Brasil é um país enorme e as distâncias são longas, muitas delas de barco”, concluiu.
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