Na última quarta-feira (09) foi comemorado o Dia Internacional dos Povos Indígenas e a data foi celebrada com um dado importante: 1,69 milhões de pessoas se declaram indígenas no Brasil. O Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), retrata um aumento dessa população, que já representa 0,83% dos residentes no país, e que é essencial para o desenvolvimento do ecoturismo sustentável no país, o que deve ser reforçado pelo trabalho do Ministério do Turismo (MTur).
“O turismo é uma ferramenta direta para a valorização dos saberes do nosso povo e os indígenas são parceiros essenciais na construção desse turismo cada vez mais sustentável e responsável. Outra tendência turística cada vez mais forte é o etnoturismo, que oferece ao visitante a imersão importante na cultura nacional”, explica Celso Sabino, ministro do Turismo. Nessa direção, o MTur desenvolve atualmente o Projeto Experiências do Brasil Original, que tem como objetivo fortalecer e fomentar o turismo de base comunitária em territórios indígenas e quilombolas, de forma responsável e sustentável.
Nos meses de julho e agosto de 2023, a equipe técnica do projeto, composta por membros do MTur e da Universidade Federal Fluminense (UFF), realizaram quatro visitas técnicas. Duas delas foram no Pará, na Terra Quilombola Laranjitura e África, localizada em Moju, e na Comunidade Indígena Borari em Alter do Chão, outra em Normandia (RR) na Comunidade Indígena Raposa I e a quarta na Comunidade Quilombola Povoado Moinho, em Alto Paraíso (GO).
Os diagnósticos nortearão as próximas ações do Experiências do Brasil Original, que consistirá na capacitação de integrantes dos povos Indígenas e comunidades quilombolas para criação e aprimoramento de experiências turísticas que irão integrar a oferta turística das localidades. Todas as rotas e territórios escolhidos para integrar o projeto foram selecionados em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Ministério da Igualdade Racial (MIR), Ministério dos Povos Indígenas (MPI), a FUNAI e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
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