Em parceria com a Azul Linhas Aéreas, o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, o segundo mais movimentado da América Latina e um dos maiores do mundo, está agora implementando um conjunto de ações para minimizar o uso do APU durante o embarque e desembarque dos voos da companhia.
Com essa decisão, outra base no estado de São Paulo se junta à lista de 17 bases da Azul no Brasil que contribuem para reduzir o consumo de querosene das aeronaves em até 73% enquanto estão em solo.
A Unidade Auxiliar de Energia (APU) é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, que é usado para manter os sistemas funcionando quando a aeronave está em solo. Com o programa e as parcerias nos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente fornecidos com uma fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, garantindo o conforto dos passageiros que embarcam e desembarcam – tudo isso sem que o APU seja ativado e consuma combustível da aeronave.
O programa APU Zero está em operação há um ano. A primeira base a adotar o APU Zero em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos (VCP) em Campinas (SP). Atualmente, já existem 17 bases em todo o país, incluindo não apenas VCP, mas também o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU), Aeroporto de Congonhas (CGH), Aeroporto de Natal (NAT), Aeroporto de São Luís (SLZ), Aeroporto de Vitória (VIX), Aeroporto de Goiânia (GYN), Aeroporto de Curitiba (CWB), Aeroporto de Belém (BEL), Aeroporto de Florianópolis (FLN), Aeroporto de Confins (CNF), Aeroporto de Brasília (BSB), Aeroporto do Rio de Janeiro (SDU), Aeroporto de Cuiabá (CGB), Aeroporto de Recife (REC), Aeroporto de Salvador (SSA) e Aeroporto de Manaus (MAO).
Segundo Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul, os resultados do APU Zero até agora têm incentivado o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos onde a empresa opera mais de 900 voos diariamente. “O uso do APU em solo nas bases que adotaram nosso programa caiu de 42% em abril do ano passado para 14% em abril deste ano. Isso resultou em uma redução de 73% no consumo de combustível em solo. Até o momento, essa redução já evitou a emissão de 81.000 toneladas de CO2 na atmosfera. Somente em nossa base de Guarulhos (GRU), a previsão é que o uso do APU, que atualmente está em 12%, caia em breve para 6%,” explica Tkacz.
Todos esses resultados têm motivado a expansão do programa, e o número de bases parceiras deve continuar crescendo. Até o final do ano, espera-se que 20 dos principais aeroportos do Brasil estejam prontos para apoiar e adotar o APU Zero.
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