Após celebrar seu 25º aniversário, a Star Alliance reuniu, nesta quinta-feira (05), companhias membras e parceiras para discutir tópicos da agenda ESG no Restaurante Selvagem, dentro do Parque Ibirapuera, em São Paulo. O evento contou com a palestra da jornalista e especialista no tema, Giuliana Morrone, que abriu o debate com dados relevantes e cases de sucesso do setor.
Começando o assunto pelos efeitos do aquecimento global e as recentes tragédias climáticas que vêm assolando o mundo nos últimos anos, Giuliana destaca a dimensão do tema e o crescimento de sua relevância no mercado. “Eventos extremos climáticos estão cada vez mais frequentes e causando cada vez mais danos. É muito difícil fingir que isso não está acontecendo, inclusive no Brasil”, afirma a jornalista.
“Os assuntos sobre ESG começaram apenas em 2004, quando o então secretário da ONU fez uma provocação ao mercado de capitais para que os executivos formulassem um grupo de metas ambientais, sociais e de governança”, conta Giuliana. “Há poucas décadas, o mercado corporativo ainda não tinha nenhum conhecimento ou iniciativa significativa em relação a essa temática. Hoje, é até difícil encontrar uma empresa séria que não tenha um relatório de sustentabilidade coerente”, pontua a jornalista.
A grande questão, no entanto, é a adesão efetiva de metas e medidas sobre o tema. “Não podemos estacionar na reciclagem e redução do uso de plásticos. Mesmo com o assunto em alta, estamos sempre registrando aumentos nas emissões de carbono globais. Precisamos nos aprofundar nesse debate, avaliar riscos e oportunidades diante do que está acontecendo”, comenta Giuliana.
Grande parte das empresas ainda não alteraram seus modelos de negócios para se adaptar a essas necessidades do mundo moderno, segundo Giuliana. “Pior que isso, muitas empresas se dizem alinhadas com a agenda ESG, se vendem como sustentáveis ou até tiram proveito de falhas dos mercado de créditos de carbono”, revela a jornalista aos membros e parcerios da Star Alliance.
Para isso, é importante seguir os cinco princípios fundamentais: equidade, integridade, sustentabilidade, responsabilidade e transparência. “É importante que esses conceitos estejam internalizados em todos os funcionários, desde a base até a alta liderança. É necessário ter honestidade com as práticas empregadas, buscando sempre soluções verdadeiras, evitando alternativas que apenas aparentam entregar algum resultado”, completa Giuliana.
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