O Visit Iguassu está liderando uma mobilização entre seus associados e diversas entidades representativas em todo o país para se posicionarem contra as recentes alterações no Programa de Retomada do Setor de Eventos (Perse), anunciadas pelo Governo Federal. Desde a publicação da Medida Provisória em 29 de dezembro, diversas organizações, incluindo a Confederação Nacional dos Bens, Serviços e Turismo (CNC), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (SINDEPAT), UneDestinos, da qual o Visit Iguassu faz parte, entre outras, têm se mobilizado contra as mudanças propostas.
O Perse foi implementado em 2021 com o intuito de proporcionar suporte financeiro às empresas de hospedagem, turismo e eventos impactadas pela pandemia do coronavírus até 2026. O programa estabeleceu diversas medidas, incluindo alíquota zero de tributos federais para as empresas do setor de eventos enquadradas no regime de lucro real e presumido. No entanto, a MP 1202 propõe a reoneração da folha de pagamento e limita a compensação de créditos tributários de diversas atividades econômicas relacionadas a eventos, impactando significativamente as empresas de Foz do Iguaçu.
Jaime Mendes, presidente do Visit Iguassu, expressa preocupação com o impacto nas principais atividades econômicas da região. Ele destaca que as mudanças no Perse afetam geração de empregos e o crescimento do turismo de eventos. Mendes ressalta que o governo cometeu um equívoco ao revogar os benefícios fiscais previstos até 2026, aumentando os custos de geração de empregos em um momento crucial de recuperação e retomada do turismo local.
“Já tivemos uma melhoria significativa no movimento de turistas na cidade, porém, o Destino sofreu os efeitos da pandemia por mais de dois anos e esses efeitos somente serão revertidos a longo prazo”, pontua Mendes. Ele destaca ainda a importância da manutenção do Perse para que as empresas possam continuar investindo e contribuindo para o crescimento econômico da região.
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