O Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), revela que as despesas estimadas pelas empresas com viagens corporativas no mês de março de 2024 atingiram R$ 11,3 bilhões, valor 4,1% superior em relação ao mesmo mês de 2023. O valor apresentado neste mês se equipara ao recorde histórico de faturamento dos meses de março, que foi registrado há 10 anos, em 2014 – além de ser R$1 bilhão maior do que o mês de fevereiro.
No acumulado do primeiro trimestre de 2024, o setor de viagens corporativas obteve faturamento de R$ 29 bilhões. O valor é 4,7% superior ao mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 27.7 bilhões. Entretanto, o faturamento do primeiro trimestre deste ano ainda não superou o recorde histórico deste intervalo de meses, que também foi registrado em 2014. No entanto, há expectativas por parte da Alagev e da Fecomercio de que este pico de faturamento seja superado nos próximos anos, visto que o setor vem apresentando resultados positivos progressivamente.
O saldo positivo apresentado no faturamento de viagens corporativas mostra que a classe empresarial têm se mostrado cada vez mais forte ao contornar os obstáculos atuais do mercado, como a limitação da oferta de espaços para eventos de empresas e o encarecimento para a locação destes locais. Outro desafio mercadológico enfrentado por empresários foi o encarecimento progressivo das passagens aéreas. Consequentemente, este fator contribuiu de forma veemente para o crescimento econômico do setor de viagens corporativas, o qual foi estimulado pelo compartilhamento e esforço de venda conjunta entre as companhias aéreas.
“É correto afirmar que o setor de viagens corporativas está em uma ascensão progressiva. Este crescimento está relacionado com o encarecimento das despesas para este tipo de viagem, como passagens aéreas, aluguel de carros e hospedagens. Paralelamente, as empresas vêm solicitando cada vez mais esses serviços. Dessa forma, o nosso mercado continua aquecido”, observa Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev.
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