A participação de turistas no cortejo do 2 de Julho, da Lapinha ao Centro Histórico de Salvador, tem crescido nos últimos anos, destacando-se como uma oportunidade única para explorar o patrimônio arquitetônico da cidade e mergulhar na história da Independência do Brasil na Bahia. Este evento emblemático comemora as batalhas que culminaram na libertação do domínio português em 1823, no Recôncavo baiano.
Débora Cardoso, uma enfermeira paulista de 37 anos, ampliou sua estadia na Bahia para vivenciar não apenas os festejos juninos, mas também as celebrações do 2 de Julho na capital. Encantada com a decoração dos casarões coloniais e a energia dos desfiles, ela destacou a importância histórica da data, decidida a compartilhar suas descobertas com outros.
Hélio Ribeiro, 45 anos, oriundo do Espírito Santo e atualmente de férias em Salvador, enfatizou que a celebração é uma verdadeira aula de história, essencial para todos os brasileiros. Ele ressaltou o Pelourinho como um ponto imperdível para qualquer visitante.
Maurício Bacelar, titular da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), participou do cortejo e defendeu a nacionalização do 2 de Julho, argumentando que a data deveria ser amplamente reconhecida e incluída nos currículos escolares como parte fundamental da história nacional.
Rafael Dantas, historiador colaborador da Setur-BA, enfatizou que o 2 de Julho não apenas representa a cultura baiana, mas também é um importante atrativo turístico, atraindo visitantes interessados no rico patrimônio histórico, cultural e religioso da região, especialmente pela imagem do Caboclo.
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