A HSMAI Brasil, associação internacional focada no desenvolvimento de executivos e profissionais da indústria de Hotelaria e Turismo, promoveu a live “Pró RS: Estratégias para a Crise” que contou com a participação de 200 pessoas simultaneamente.

A ação foi conduzida por André Kabutomori, gerente do Chapter Sul da HSMAI, que destacou os 10 anos de atuação da entidade no Brasil e seu objetivo de desenvolver o pensamento estratégico em Vendas, Revenue Management (RM), Marketing (MKT) e Distribuição. Kabutomori mencionou o apoio da HSMAI a projetos como RSnasce e SOS Hotelaria RGS, que impulsionam o retorno das viagens no estado.

Guto Rocha, diretor da Letsbook, enfatizou que abaixar preços não gera demanda neste momento. Ele sugeriu focar na comunicação com o público-alvo e encontrar alternativas para a recorrência de compra, visando a retomada quando o transporte aéreo estiver restabelecido. “Preço não gera demanda neste momento. O que precisamos fazer é conversar com o nosso público, aqueles que conseguem chegar aqui de forma rodoviária e desfrutar dos atrativos,” afirmou Guto.

Daniel Feitosa, head de RM da Climber, reforçou a importância de pensar em ações locais e regionais, oferecendo pacotes com um mínimo de noites e identificando hotéis com espaço para coworking.

Thais Medina, especialista em Marketing de Turismo, ressaltou a importância de modificar a comunicação e focar no público receptor. Ela sugeriu passar informações claras e seguras para os turistas, destacando os pontos positivos do destino e solucionando problemas de locomoção e datas. Rafael Pessin, diretor do Casa Hotéis, enfatizou que as rodovias até as cidades turísticas do Rio Grande do Sul estão abertas e seguras, encorajando o turismo regional.

Melanie Teixeira, gerente comercial da Omnibees, apresentou dados indicando uma recuperação nas reservas a partir de junho, com 562 milhões de buscas no RS entre maio e junho de 2024. Felipe Andrade, da Lighthouse, destacou previsões de demanda de voo e hotelaria em Porto Alegre, mostrando níveis mais altos na segunda quinzena de julho e início de agosto. Além disso, grande parte do mercado hoteleiro já está ajustando os valores para o Natal Luz.

Rodrigo Galvão, da CVC Corp, e Marcus Simões, da Hotelbeds, mencionaram que mais de 10% das buscas pelo destino se concentram em 2025, destacando a importância de precificar corretamente para o próximo ano. “Como está seu preço para janeiro, fevereiro e Carnaval? Tem que sair na frente e saber precificar lá no começo do próximo ano”, perguntou Rodrigo. Eles também destacaram que 80% dos turistas estão procurando estadias de quatro noites ou mais.

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