A Voepass, companhia aérea responsável pelo avião que caiu na última sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo, acionou sua seguradora para indenizar os familiares das vítimas do acidente. O desastre deixou 62 pessoas mortas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.
De acordo com a empresa, a seguradora está tratando individualmente com cada família. Os corpos de todas as vítimas já foram retirados do local do acidente e levados ao Instituto Médico Legal (IML) central, na capital paulista. Até o momento 12 foram identificados e 8 foram liberados. Vale destacar que a Voepass é a responsável pelo translado dos corpos, caso a família deseje transportar os entes.
Segundo a Defensoria Pública do Paraná, que acompanha as investigações em conjunto com a Defensoria Pública de São Paulo, quando ocorre um ‘acidente de consumo’, como é o caso da queda do avião comercial, a responsabilidade de indenização da empresa é objetiva, ou seja, os danos morais e danos materiais devem ser indenizados independentemente da culpa da transportadora aérea na queda.
Além disso, nesta segunda-feira (12), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (Fab), começou a extrair e transcrever os áudios e dados das caixas-pretas do ATR-72-500.
Segundo o órgão, os trabalhos de extração dos dados vão seguir de forma ininterrupta e há a estimativa de que em um mês sejam divulgados os primeiros resultados da investigação sobre o acidente aéreo.
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