BRL - Moeda brasileira
EUR
6,36
USD
5,65

Como lidar com as oscilaçíµes do dólar e não se surpreender nas viagens

Com o fim de ano próximo e as férias escolares se aproximando, muitos brasileiros com viagens ao exterior planejadas sentem a pressão da oscilação do dólar. A moeda americana tem registrado altas consecutivas, e a tendência para os próximos meses é incerta. Em 30 de outubro, a cotação chegou a R$ 5,76, o maior nível desde 2021.

Segundo Douglas Ferreira, Head de FX Desk da Planner Corretora de Valores, “o dólar vem sendo afetado por diversos fatores internos e externos. No Brasil, o aumento da taxa de juros e a alta na dívida pública trazem incertezas, impulsionando a saída de capital estrangeiro e valorizando a moeda americana. Já no cenário internacional, eventos como as eleições americanas podem impactar a cotação de forma significativa”.

Para quem já tem viagem marcada, vale a pena comprar dólares agora ou esperar para usar o cartão durante a viagem? Ferreira recomenda que o ideal é adquirir uma moeda gradualmente, fazendo um preço médio. “Essa estratégia ajuda o turista a suavizar o impacto das oscilações, evitando concentrar toda a compra em um momento desfavorável. Mesmo que o dólar venha a cair, esse método reduz o risco de variações acentuadas”, indica o especialista.

Na escolha entre dólar em espécie, contas internacionais e cartão, Ferreira sugere dar preferência ao dólar físico ou a uma conta fora do Brasil. Ele lembra que o IOF para compra de dólar em espécie ou transferências de mesma titularidade é de 1,1%, enquanto o cartão internacional tem uma taxa de 4,38%. “Evitar o uso extensivo do cartão de crédito pode ser uma escolha prudente, já que a taxa de câmbio no fechamento da fatura pode aumentar significativamente os custos”, alerta Ferreira.

Investir em fundos cambiais

Outra alternativa para se proteger da alta cambial, segundo Ferreira, é o investimento em fundos cambiais, que aplicam ao menos 80% em ativos dolarizados. “Esse tipo de investimento é uma ferramenta para reduzir o impacto das oscilações cambiais e trazer segurança ao planejamento da viagem”, orienta ele. Planejar a compra de moeda aos poucos e adotar opções com menor impacto do IOF são estratégias eficazes para uma viagem mais econômica.

Para turistas que viajam para países que não utilizam o dólar, Ferreira explica que a compra da moeda americana continua sendo uma escolha prática, devido à sua ampla acessibilidade global. “Para países fora dos circuitos Estados Unidos-Europa, é lucrativo levar dólares em espécie. Em destinos populares entre os brasileiros, como a Argentina, onde a moeda local está desvalorizada, levar dólares ou até reais é a melhor opção para gastos locais”, orienta o especialista.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

MAIS LIDAS

Hilton assina DoubleTree na Serra da...

Novo hotel da Hilton terá 201 quartos, acesso ao Lago de Furnas e estrutura de lazer voltada ao turismo de natureza e famílias

Procon multa Hurb por não cumprir...

Hurb foi autuada pelo Procon após 15 reclamações por descumprimento de contrato e não devolução de valores aos consumidores

Saiba os paí­ses que exigem o...

Com as férias se aproximando, é comum que as...

Velle celebra 10 anos com expansão...

Velle Representações comemora uma década com 19 marcas no portfólio e crescimento de 60% nos embarques em cruzeiros fluviais e iates

Teresa Perez passa a integrar painel...

Agência oferecerá vantagens exclusivas no terminal premium de Guarulhos e distribuirá revista própria aos passageiros

NEWSLETTER

    AGENDA

    .

    REDES SOCIAIS

    PARCEIROS