Os turistas de 67 países, incluindo o Brasil, que atualmente estão isentos da Korea Electronic Travel Authorization (K-ETA) para visitas de curta duração na Coreia do Sul, deverão novamente apresentar a autorização a partir de 1º de janeiro de 2025. A suspensão temporária da exigência, em vigor desde abril de 2023 para incentivar o turismo pós-pandemia, será encerrada em 31 de dezembro deste ano, a menos que as autoridades sul-coreanas anunciem uma extensão.
Segundo o centro de gestão do K-ETA, vinculado ao governo sul-coreano, a reintrodução da autorização visa reforçar o controle nas fronteiras e agilizar o processamento de viajantes. “Aqueles que planejam viagens para a Coreia após o fim de 2024 devem ter a autorização aprovada para garantir o embarque e a entrada no país”, afirmou a entidade em entrevista ao VisasNews. A K-ETA pode ser solicitada via portal oficial ou aplicativo próprio, e a aprovação deve ser feita com, no mínimo, 72 horas de antecedência.
Procedimentos e requisitos da K-ETA
A K-ETA é válida por até três anos ou até a data de expiração do passaporte. A autorização permite uma estadia entre 30 e 180 dias, dependendo da nacionalidade do viajante. Os cidadãos que já estão isentos do documento incluem turistas com 17 anos ou menos e 65 anos ou mais. A taxa para a K-ETA é de 10.300 KRW (aproximadamente 8 euros), aplicável para turistas de 112 países isentos de visto que visitem o país para fins de turismo, negócios ou visitas familiares.
A introdução e posterior suspensão da autorização, originalmente lançada em 2021, já permitiu maior fluxo de visitantes à Coreia do Sul sem burocracia adicional. No entanto, o governo enfatiza a importância do sistema para a segurança e otimização das operações de imigração do país, proporcionando uma viagem mais tranquila para os visitantes autorizados a entrar.
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