Com a chegada do final do ano, aumentam as oportunidades de trabalho em diversos setores e o turismo segue a mesma tendência. A expectativa é que 76,5 mil empregos temporários sejam realizados em empreendimentos turísticos entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, melhor resultado para o período desde 2015. O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1.842.
Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que relevam, ainda, que o segmento de alimentação deve liderar as contratações em empregos temporários, com 54,2 mil vagas, seguido pelo setor de transportes (10,6 mil) e hospedagem (8,4 mil). O Turismo emprega 3,51 milhões de trabalhadores formais, um crescimento de 7,9% em comparação ao período pré-pandemia. Só em setembro, o setor gerou mais de 21 mil empregos formais.
“Estamos seguindo a orientação do presidente Lula de trabalhar pensando na geração de novas oportunidades de emprego e renda, promovendo a inclusão social do nosso povo. Os recentes números do turismo confirmam que estamos no caminho certo e que nosso setor reúne todas as condições para alavancar a economia do nosso país”, ressalta Celso Sabino, ministro do Turismo.
Do total de vagas temporárias abertas durante a temporada de final de ano, 35% serão dentro do setor de Serviços – o qual o turismo está incluindo –, de acordo com Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), que projeta que 450 mil vagas temporárias sejam criadas no último trimestre de 2024 no país.
O turismo envolve e impacta 57 segmentos diretos da economia e outros tantos indiretos. As festas de final de ano, aliada as férias e feriados, impactam positivamente no setor, estimulando uma maior demanda por empregos, contribuindo também, para o aumento da renda média do brasileiro.
Apenas nos últimos doze meses, de outubro de 2023 a setembro de 2024, o turismo foi responsável por contratar 200,4 mil pessoas com carteira assinada, representando mais de 10% do total de empregos gerados nos diversos segmentos do país, em um total de 1,83 milhões vagas para o período.
Segundo o economista da CNC responsável pelo estudo, Fabio Bentes, o setor mantém trajetória ascendente. “As projeções indicam um impacto positivo contínuo do turismo na economia. As contratações nos setores de alimentação, transportes e hospedagem refletem essa recuperação e o crescimento sólido que vem se consolidando, além de melhorias salariais que elevam as condições de trabalho,” afirma Bentes.
Capacitação
Contratações para empregos temporários aquecem a economia do país e demandam profissionais capacitados e com disposição de atender turistas nos mais variados destinos brasileiros. Para isso, o Ministério do Turismo, alinhado ao Plano Nacional de Turismo, oferta cursos de qualificação no setor proporcionando o aprimoramento profissional na área.
Destinados aos profissionais da cadeia produtiva do turismo e demais pessoas que desejam integrar o setor, a oferta de capacitação busca a geração de empregos, a contribuição para a redução das desigualdades sociais e econômicas regionais, a promoção da inclusão social pelo crescimento da oferta de trabalho e a melhor distribuição de renda.
Confira AQUI os cursos com inscrições abertas.
Faturamento
A CNC divulgou, também, a projeção de faturamento para o turismo brasileiro. São esperados que R$ 157,74 bilhões sejam injetados na economia nacional entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, representando um crescimento de 1,7% em relação à temporada anterior. Esse período concentra a maior movimentação do setor e representa cerca de 44% da receita anual, crucial para a saúde financeira de empresas, principalmente micro e pequenas.
Agenda