No coração da Mata Atlântica, entre Ubatuba e Paraty, o Banana Bamboo Ecolodge se destaca como um exemplo de turismo regenerativo no Brasil. Fundado em 2016 por Luciana de Sá Nogueira, gestora ambiental, e Alexandre Haberkorn, geógrafo, o empreendimento vai além da hotelaria convencional. Cada detalhe reflete um compromisso com a sustentabilidade, a preservação ambiental e a valorização da cultura local.

Instalado em uma área que antes era ocupada por bananais e pastagens, o Banana Bamboo transformou o espaço por meio de bioconstrução com bambu, sistemas de energia renovável e iniciativas de reflorestamento. Entre as tecnologias aplicadas estão o tratamento biológico de efluentes, aproveitamento da água da chuva e energia solar. A antiga piscina convencional foi convertida em uma biopiscina, que utiliza filtragem natural por plantas e ozônio, eliminando produtos químicos como o cloro.

“Nosso objetivo sempre foi criar um espaço onde o turismo não apenas respeite o meio ambiente, mas também gere impacto positivo tanto para a Mata Atlântica quanto para as pessoas que vivem nesta região”, explica Luciana Nogueira, sócia-fundadora.

Além das práticas ecológicas, o ecolodge aposta no fortalecimento da economia local ao priorizar fornecedores regionais e agroecológicos. Os hóspedes podem participar de vivências que conectam natureza e cultura, como trilhas interpretativas e passeios agroflorestais. As acomodações incluem 25 suítes integradas ao ambiente, com passarelas suspensas e vistas privilegiadas.

Para Alexandre Haberkorn, o turismo regenerativo é um convite à reflexão. “Buscamos garantir que o turismo aqui seja regenerativo, contribuindo para o fortalecimento da biodiversidade e inspirando nossos hóspedes a adotarem essa perspectiva em suas próprias vidas.”

Com infraestrutura sustentável e vivências transformadoras, o Banana Bamboo é referência em hospitalidade que une conforto, preservação ambiental e impacto positivo.