A Embratur, em parceria com os ministérios de Portos e Aeroportos (MPor) e do Turismo (MTur), anunciou nesta terça-feira (10) a ampliação do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (Pati) para 2025. Após um projeto-piloto realizado em 2024, o programa se consolida como uma política definitiva no calendário turístico brasileiro, tendo como objetivo atrair mais voos internacionais para o país, especialmente para o Nordeste.
O primeiro edital de 2025 será lançado em janeiro, priorizando parcerias público-privadas com companhias aéreas e aeroportos, e com foco na ampliação de rotas que conectem diretamente o Brasil ao exterior. Durante o projeto-piloto, o PATI contribuiu para o incremento de 160 mil novos assentos em voos internacionais, movimentando o turismo no verão de 2024/2025.
Aporte financeiro e regionalização em destaque
Entre as novidades do programa para 2025 está o aumento expressivo no orçamento, que passará de R$ 3,3 milhões para R$ 63,6 milhões, além da implementação de editais regionalizados, com foco em atender demandas específicas de cada região brasileira. A solenidade de anúncio ocorre na sede do Consórcio Nordeste, em Brasília, reunindo lideranças como Marcelo Freixo, presidente da Embratur, Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, Celso Sabino, ministro do Turismo, e Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte e presidente do Consórcio Nordeste.
Marcelo Freixo destacou o impacto estratégico do PATI: “Esse programa constrói mecanismos de indução de investimentos do setor privado muito modernos e inovadores, que vão estimular o lançamento de novos voos internacionais para o Brasil, principalmente para as regiões que hoje são pouco conectadas internacionalmente. Quando as companhias aéreas forem planejar suas novas rotas, a partir de agora elas sabem que podem contar com o governo brasileiro, através da Embratur. Vamos trabalhar juntos, garantindo a chegada de mais turistas estrangeiros no Brasil.”
Com a consolidação do PATI, o Governo Federal reafirma seu compromisso em posicionar o Brasil como um destino competitivo no mercado internacional de turismo.
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