O turismo brasileiro celebra uma fase de ouro sob a gestão de Marcelo Freixo na Embratur, com números que refletem uma retomada impressionante e a expectativa de superar todos os recordes anteriores em 2024, com margem para resultados ainda melhores em 2025. Freixo destacou, em entrevista ao Brasilturis, os resultados expressivos alcançados nos últimos dois anos, com estratégias inovadoras e parcerias robustas que reposicionaram o Brasil como destino internacional de destaque.

De acordo com a entidade, em 2023, o país arrecadou US$ 6,9 bilhões com turistas estrangeiros, marcando um aumento de 62% na entrada de visitantes em relação a 2022. Este ano, a projeção é ainda mais otimista: um total de 6,6 milhões de turistas internacionais, superando o recorde histórico de 2018, e uma arrecadação de mais de US$ 7,2 bilhões, cerca de R$ 43 bilhões. Segundo Freixo, “o impacto econômico é recorde” e se traduz diretamente na geração de empregos e na sustentabilidade econômica.

Inovação e sustentabilidade como pilares da Embratur

Entre as iniciativas mais impactantes está o Pati (Programa de Aceleração do Turismo Internacional), que utiliza inteligência de dados para promover destinos de forma segmentada e eficiente. “Hoje, temos estratégias distintas para cada mercado. Isso nos permite oferecer o destino brasileiro ideal para diferentes perfis de turistas”, afirmou Freixo.

Além disso, a Embratur tem apostado na sustentabilidade como diferencial competitivo. O turismo em áreas como a Amazônia e o Pantanal, exemplificou Freixo, tem contribuído para “gerar mais emprego e renda com a floresta em pé do que devastada”.

A Amazônia, aliás, é um dos focos estratégicos para 2025, com a realização da COP-30 oferecendo uma oportunidade única de atrair visitantes internacionais para a maior floresta do mundo. “Realizamos campanhas nos Estados Unidos e estamos ampliando a conectividade aérea na região, como o voo direto da TAP entre a Europa e Manaus”, destacou.

Voos e recordes à vista

Outro marco relevante foi a expansão da conectividade aérea internacional, especialmente entre o Brasil e mercados estratégicos como Chile e Argentina. “Hoje, temos voos diretos de Buenos Aires para diversas capitais nordestinas, como Salvador, Maceió e Fortaleza, resultado de parcerias com a Resorts Brasil e companhias aéreas”, explicou Freixo.

O próximo ano promete superar todas as expectativas, consolidando o Brasil como um dos destinos mais desejados no cenário global. Com a estratégia alinhada entre governo e trade, e os números demonstrando uma curva ascendente, o otimismo reina. “Agora, todo o mundo quer vir ao Brasil. É a oportunidade de mostrar nossa cultura, natureza e gastronomia, construindo um turismo mais sustentável e inclusivo para todos”, finalizou Freixo.