O Turismo vive um momento crucial de transformação. À medida que os consumidores se tornam mais exigentes e as expectativas aumentam, a experiência de viagem ganha uma importância ainda maior, como vimos recentemente no Universal Orlando Resort, onde o espírito natalino cria memórias inesquecíveis para todos os visitantes. Um ambiente mágico, com atrações como o “Grinchmas Who-liday Spectacular” e o desfile Universal’s Holiday Parade, não é apenas uma promessa de diversão, mas também um reflexo do que os destinos e empresas precisam oferecer: experiências imersivas que toquem o coração do viajante.
Mas o que podemos aprender com esses exemplos de sucesso? O Turismo, cada vez mais, deixa de ser apenas uma transação de serviço e se transforma em uma jornada emocional, com o cliente em primeiro plano. No Universal, vemos a excelência no atendimento, a atenção aos detalhes e a integração de diferentes formas de entretenimento, como shows e experiências personalizadas, que elevam o patamar da oferta turística. Isso leva à reflexão: como o mercado brasileiro está se preparando para responder a essas novas demandas?
Em um cenário onde o turismo nacional cresce a passos largos, impulsionado tanto pela recuperação pós-pandemia quanto pela busca de novos destinos e experiências, é imprescindível que os profissionais e as empresas do setor se atentem à necessidade de inovar e surpreender. A Universal, por exemplo, não se limita a decorar seus parques e oferecer shows de Natal. Ela cria uma experiência holística, envolvendo desde a hospedagem, com opções temáticas e acesso exclusivo, até a interação direta com personagens proporcionando um atendimento diferenciado.
Para o mercado brasileiro, esse é um exemplo claro de como a inovação e a qualidade de atendimento podem ser alavancas para o sucesso. A integração de elementos locais nas experiências, a criação de pacotes exclusivos e a personalização do serviço são tendências que podem ser exploradas por destinos e operadoras nacionais. Pernambuco, por exemplo, tem se destacado com ações que promovem o estado não apenas nas altas temporadas, mas também com um olhar atento para a baixa temporada, como vimos na campanha “Deixa Rolar” da Empetur. Essas estratégias evidenciam a importância de diversificar a oferta e trabalhar com o conceito de turismo contínuo, levando o viajante a descobrir novas facetas de um destino ao longo do ano.
Outro aspecto importante a ser observado é a adaptação dos produtos turísticos às novas demandas. A Omint Seguros, com a ampliação do limite de idade para a adesão a seguros de viagem, está alinhada com uma tendência crescente no cenário global: a valorização de públicos mais maduros. A companhia mostra que, ao entender as mudanças demográficas e oferecer soluções específicas para esse público, é possível não apenas expandir o mercado, mas também fortalecer a confiança no setor. No Brasil, essa estratégia poderia ser ampliada, criando produtos personalizados para diferentes nichos de consumidores, como famílias, executivos ou mesmo o crescente público LGBT, cada vez mais importante no cenário turístico.
Em 2025, o desafio será conciliar inovação com a personalização do atendimento, aprimorando a oferta de produtos e serviços para um público mais exigente e ávido por novas experiências. É necessário que o Turismo no Brasil se atente às lições deixadas por grandes players internacionais, mas sem perder de vista a essência local, a diversidade cultural e a hospitalidade que sempre foram seus maiores trunfos.
Afinal, o Turismo é sobre mais do que apenas destinos e atrações. Ele é sobre criar momentos que emocionam, que conectam o viajante com o lugar e com as pessoas. E, mais importante, é sobre criar memórias que duram a vida toda. Que 2025 seja um ano de renovação, inovação e, principalmente, de experiências que realmente toquem o coração do viajante.
Feliz Natal e um próspero 2025!
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