A Azul Linhas Aéreas acaba de lançar no mercado um novo voo que tem o objetivo de dar um impulso e fazer decolar os projetos e as iniciativas envolvendo a agenda climática de empresas de diversos setores. A companhia, que tem metas de redução de carbono de longo prazo aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi), iniciativa do Pacto Global da ONU em aliança com as ONGs internacionais de renome CDP, WRI e WWF, terá uma nova unidade de negócio para oferecer a seus parceiros e clientes corporativos, dos mais diversos setores, todo o know-how e a expertise que a tornaram referência no assunto.

Na prática, a Azul deve apoiar e orientar, de forma personalizada, empresas interessadas, construindo estratégias para compensação de emissões de Carbono, adequadas a realidade de cada cliente.

“Inspirada por líderes globais, como BASF, DuPont e Lufthansa, que transformaram sua excelência operacional em serviços de mercado, a Azul quer oferecer a clientes corporativos um portfólio que inclui não apenas a ponte e a segurança da nossa marca para a comercialização de créditos de carbono de alta integridade, mas também a orientação e análise especializadas para que a aquisição dos créditos seja a mais eficiente possível, mirando na alta integridade e segurança dos créditos bem como apresentando um portifólio diversificado com preços competitivos.”, explica Filipe Alvarez, gerente de Sustentabilidade da Azul.

A estratégia da Azul para lançar suas unidades de negócio segue a mesma de sempre. Quando há a garantia de processos, conhecimento, experiência e talentos, bem como resultados importantes em algum campo de atuação, a companhia acredita que está preparada para contribuir com as necessidades e urgências do mercado. Foi assim, por exemplo, com o lançamento da Azul Viagens, a sua operadora de Turismo; com a Azul Cargo Express, sua unidade de logística; e, mais recentemente, com a TecOps, que completou um ano de operações em 2024 e oferece serviços especializados em manutenção de aeronaves.

No caso da recém-inaugurada unidade de negócios da companhia, Alvarez explica que entre os grandes diferenciais e chamariz para os potenciais clientes a partir deste ano estão são as parcerias que a Azul firmou com empresas renomadas, como Auren, BTG Systemica, Caixa Econômica e GSS, para fornecimento de créditos alta integridade e confiabilidade, que sobe gestão e curadoria da Azul serão oferecidos para os clientes.

“Essa abordagem integrada permite à Azul atuar não apenas como fornecedora de soluções de forte valor agregado, mas também como uma facilitadora do avanço das agendas climáticas de seus clientes, ajudando empresas a trilharem o caminho rumo à sustentabilidade e à neutralidade climática de forma eficaz e inovadora. Além disso, a Azul reafirma seu compromisso de contribuir ainda mais para um impacto positivo em toda a cadeia produtiva”, explica o executivo.

Estreia no mercado de crédito de carbono

Neste serviço específico, que será oferecido pela nova unidade da companhia, há vários motivos que permitiram à Azul querer alçar seus próprios voos e que devem fazer a companhia decolar e levar outras empresas a bordo. Além de uma equipe especializada em analisar e traduzir o complexo mercado de crédito de carbono as parcerias robustas firmadas pela Azul irão oferecer ainda mais segurança e até mesmo preços competitivos para os clientes.

Segundo o gerente de Sustentabilidade da Azul, a companhia será uma facilitadora nessa negociação e, graças aos parceiros reconhecidos no mercado pela integridade de seus projetos e à escala operacional esperada, será possível dar aos clientes acesso a créditos de carbono de alta integridade e qualidade a preços acessíveis. “Cada crédito equivale a 1(uma) tonelada de emissões de CO2 no mercado, e já temos para comercializar créditos com preços competitivos de maneira que cada cliente poderá montar seu portifólio de créditos alinhado com suas necessidades”, conta Alvarez.

“Nossa unidade irá atuar no mercado voluntário de crédito de carbono, também mirando no mercado regulado brasileiro cuja Lei foi sancionada no final do ano passado, com foco em oferecer soluções confiáveis, diversificadas e acessíveis para empresas, de todos os tamanhos e setores, que desejam estar preparadas para o novo mercado de carbono brasileiro e até mesmo para liderar a agenda climática nos próximos anos”, conclui o executivo.

Vale dizer que a companhia aérea abriu, recentemente, 93 vagas para diferentes regiões do Brasil.