Como presidente da Protur e representante de quase 2 mil agências de viagens, fui surpreendida ao ver uma importante mídia especializada do setor recomendar os serviços da Hurb, empresa que acumula milhares de reclamações e processos judiciais por cancelamentos, falta de reembolsos e atendimento precário.

Como um veículo de referência pode dar visibilidade a um serviço que prejudica consumidores e desvaloriza o trabalho sério das agências de viagens?

Os agentes de viagens se dedicam diariamente a resolver problemas e garantir segurança aos passageiros, enquanto esse tipo de recomendação enfraquece a credibilidade do setor.

Os números não deixam dúvidas: a Hurb já acumula 17.440 processos no TJ-RJ, foi alvo de 7,7 mil reclamações apenas no primeiro trimestre de 2023 e recebeu quase 100 mil queixas no Reclame Aqui nos últimos 12 meses, sendo classificada como “não recomendada”.

Diante desses fatos, essa recomendação fortalece o setor ou desvaloriza a experiência dos consumidores e o trabalho ético das agências de viagens?

A repercussão desse episódio reforça a necessidade de uma imprensa especializada que valorize empresas sérias e comprometidas com a excelência no turismo. Precisamos de um turismo pautado na ética, transparência e respeito ao trabalho que move o mercado.

Felizmente, existem veículos que defendem essa transparência e fortalecem o setor. Agradeço à Brasilturis, que me permite ser colunista e trazer pautas relevantes para um turismo mais ético e responsável.

Os agentes de viagens são a espinha dorsal do setor, e valorizar esse trabalho é essencial para um turismo sustentável e confiável. Seguimos juntos, defendendo um mercado mais justo, profissional e transparente!