O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ganhará uma nova frequência de voo cargueiro entre Brasil e Europa a partir de 31 de março. Operada pela companhia aérea luxemburguesa Cargolux, a nova rota aumentará o número de voos internacionais regulares no terminal para 208 por semana, incluindo inbound e outbound, realizados por 13 empresas aéreas.
A operação, que atualmente já ocorre às quartas-feiras, sábados e domingos, será reforçada com a inclusão de voos também às segundas-feiras, conectando o Terminal de Carga de Viracopos a Luxemburgo. A ampliação indica o crescimento da demanda por transporte de mercadorias entre Brasil, Europa e Ásia, setores estratégicos para o comércio internacional.
De acordo com Marina Giffu, gerente Comercial de Carga de Viracopos, a nova operação traz benefícios diretos para diferentes segmentos econômicos. “A nova frequência ligando Viracopos à Europa beneficia os segmentos farmacêutico, automotivo, metal-mecânico, tecnologia, fashion e aeronáutico, mas abre oportunidades para os demais segmentos”, afirma.
Alta demanda e voos extras
A expansão dos voos regulares reflete o aquecimento do mercado cargueiro e acompanha o crescimento registrado nas operações de voos extras (charters). Segundo Marina Giffu, o aeroporto recebeu um volume significativo de voos adicionais no último ano. “Em 2024, Viracopos recebeu, além dos voos regulares, 140 voos cargueiros internacionais extras (charters), com mais de 7.000 toneladas cada um, procedentes da Europa, dos Estados Unidos e do México, face ao aumento de demanda do mercado”, explica.
Esse cenário reforça o papel de Viracopos como um importante hub de cargas no país. O terminal é reconhecido por sua infraestrutura e eficiência logística, fatores que atraem operações de grande porte e conectam o Brasil aos principais mercados globais.
Com o aumento da frequência dos voos cargueiros, Viracopos se posiciona ainda mais como uma peça central na logística internacional, contribuindo para o transporte ágil de produtos de alta demanda e relevância econômica, como medicamentos, peças automotivas e tecnologia de ponta.
