O SeaWorld Orlando atingiu um marco histórico ao alcançar o resgate de mil peixes-bois, consolidando sua atuação na preservação da espécie. O parque é um dos três únicos centros de cuidados críticos dos Estados Unidos e desempenha um papel essencial no resgate, reabilitação e retorno desses animais ao habitat natural.
Desde 1976, a equipe do SeaWorld Orlando tem trabalhado no resgate de peixes-bois que enfrentam ameaças como estresse causado pelo frio, colisões com embarcações e emaranhamentos. A estrutura conta com piscinas de recuperação com temperatura controlada, equipamentos de diagnóstico avançados e profissionais especializados, garantindo um alto índice de sucesso na reabilitação.
Por meio da Manatee Rescue & Rehabilitation Partnership (MRP), o SeaWorld Orlando colabora com organizações federais, estaduais e sem fins lucrativos para resgatar e devolver os peixes-bois à natureza. Somente em 2024, o parque já resgatou 61 animais, dos quais 38 puderam ser reintegrados ao ambiente selvagem.
“O SeaWorld consistentemente supera as expectativas, cuidando de mais de 40 peixes-bois ao mesmo tempo e liderando resgates até mesmo fora da Flórida. O U.S. Fish and Wildlife Service é grato pela parceria com o SeaWorld Orlando na promoção da conservação dos peixes-bois por meio do resgate, reabilitação e retorno bem-sucedido de centenas de animais ao ambiente selvagem”, afirmou Terri Calleson, líder de recuperação de peixes-bois da Flórida no U.S. Fish and Wildlife Service.
Entre os resgates mais marcantes, destaca-se o de Reckless e Churro, mãe e filhote de peixe-boi encontrados em estado crítico. Reckless sofreu um grave acidente com um barco, que fraturou seu ombro, enquanto Churro tinha apenas alguns dias de vida. Ao longo de 20 meses, a equipe do SeaWorld realizou 12 cirurgias e dedicou mais de 17 mil horas de cuidados até que a dupla pudesse ser devolvida à natureza.
“Alcançar 1.000 resgates de peixes-bois é uma conquista incrível e reflete as décadas de dedicação da nossa experiente equipe de resgates, que dedicou suas carreiras para garantir a sobrevivência desta espécie na Flórida”, destacou Joseph Gaspard, vice-presidente de operações zoológicas do SeaWorld Orlando e da MRP.
Além dos esforços nos Estados Unidos, o SeaWorld também investe na conservação da espécie na Amazônia brasileira. Desde 2011, o Fundo de Conservação do SeaWorld apoia organizações como a Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA), que resgata, reabilita e devolve animais ao seu habitat, além de promover a educação ambiental junto a comunidades locais.
O compromisso do SeaWorld com a preservação da vida marinha já dura mais de 60 anos, abrangendo também seus parques em San Diego e San Antonio. Nesse período, as equipes ajudaram mais de 41 mil animais doentes, feridos ou órfãos, oferecendo-lhes uma segunda chance.
