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Decreto oficializa estrutura e presidência da COP30 no Brasil

Órgão ligado ao Planalto coordenará a articulação da COP30 até 2026, com André Corrêa do Lago na presidência e Ana Toni na diretoria

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Ana Toni, secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e diretora-executiva (CEO) da COP30. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O órgão que reunirá servidores com a função de presidir a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) foi oficialmente criado nesta quarta-feira(26). O departamento será ligado ao Gabinete Pessoal do Presidente da República e funcionará até 1º de dezembro de 2026.

Oficialmente, junto à Organização das Nações Unidas, o Brasil só passará a presidir a conferência após a transferência entre Mukhtar Babayev, presidente da COP29, e o presidente brasileiro designado para sessão seguinte, em novembro. Mas, de acordo com decreto assinado por Geraldo Alckmin, presidente em exercício, e publicado no Diário Oficial da União, o órgão também coordenará e será responsável pela articulação e as orientações anteriores a esse momento.

Ao todo trabalharão oito pessoas no novo órgão, entre elas embaixador André Corrêa do Lago, presidente designado, e Ana Tôni, diretora-executiva designada. O decreto também prevê que o restante da equipe será formada por servidores da Casa Civil e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) remanejados.

André Corrêa, presidente da COP30, do Lago fala com jornalistas após reunião com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Em nota, o Planalto destacou as atribuições do novo presidente de “manter diálogo aberto e constante com mais de 190 países e com inúmeras organizações internacionais, sobre os mais de 100 itens na agenda de discussões da COP30” e da diretora-executiva de auxiliar o presidente na definição de diretrizes, na implementação e na coordenação das frentes de trabalho relacionadas à COP30”.

Perfis

André Corrê do Lago é formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ingressou na carreira diplomática em 1982. Chefiou departamentos do MRE e atuou junto a organismos internacionais nas áreas de energia, clima e meio ambiente. Trabalhou nas embaixadas de Madri, Praga, Washington, Buenos Aires e Bruxelas e foi embaixador no Japão e na Índia. Foi negociador-chefe do Brasil em conferências ambientais e climáticas, inclusive na Rio+20. Está secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty desde março de 2023.

Ana Toni é formada em Economia e doutora em Ciência Política, com longa experiência em projetos e políticas sociais e ambientais. É integrante da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade. Foi diretora Executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS), presidente de Conselho do Greenpeace Internacional, diretora da Fundação Ford no Brasil e da ActionAid Brasil. Foi conselheira do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Grupo Gold Standard, Fundo Baobá para Equidade Racial e das empresas Light e Vibra Energia. Está secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

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