Curitiba (PR) – “Eu conheci, ele veio para o Brasil, ele tinha uma rede de franquias chamada Almeida Viagens. Não sei se recordam. Ela chegou a ter 15 empresas no Brasil e a Chuta era cliente. E eu gostei muito dele, ele sempre foi muito bom, não tem, senão seria meu sócio. Sim. Convidei ele e foi fazendo as coisas certas. Não tenho nada para desabonar. Até final do ano que ele disse que eu não sou mais dono da minha empresa.”
Foi assim que Aroldo Schultz, fundador e presidente da Schultz Operadora, contou que conheceu o seu ex-sócio Paulo Manuel, CEO da TZ Viagens. Atualmente os dois travam uma batalha judicial, pois Aroldo tinha participação majoritária na empresa e perdeu o controle. Ele classifica o movimento como golpe.
A divisão societária era de 70% para Aroldo Schultz e 30% para o Paulo Manuel. No entanto, com o tempo, Manuel falou que a participação do Aroldo era de 3%. O empresário relata que foi surpreendido ao ser informado de que não era mais dono do negócio que ajudou a construir.
No contrato original estava escrito que o Aroldo faria o investimento e que conforme as metas seriam batidas, iria aumentando cada 5% na participação, até alcançar 30% de participação.
De acordo com Schultz, o sócio utilizou brechas administrativas e legais para assumir o controle da TZ Viagens sem seu consentimento. “Eu comecei a notar algumas movimentações estranhas, mas ainda acreditava que tudo estava dentro do planejado. Até que um dia, de forma abrupta, fui informado de que não tinha mais nenhum poder sobre a empresa que ajudei a construir.”
Atualmente as partes discutem na Justiça como vai ficar a divisão da TZ Viagens. Aroldo Schultz lamenta o episódio, mas diz que não vai ser enganado. “Somos simples, somos capitalizados, não somos a maior, mas somos uma empresa séria. Por isso que eu não aceito ser chantajado e ser enganado”, completou.
O Brasilturis viaja com seguro da Vital Card e a convite da Schultz Operadora.
