O Riogaleão Cargo iniciou uma operação dedicada a remessas expressas para importação de compras feitas via e-commerce internacional. A iniciativa foi viabilizada pelo programa Remessa Conforme, da Receita Federal, que permite que empresas de comércio eletrônico realizem suas próprias importações no Brasil.
Para atender à demanda, a concessionária estruturou um processo personalizado para um grande player do setor, já em operação no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. O objetivo é agilizar e tornar mais eficiente o processamento das remessas. “Criamos um programa de treinamento específico para a equipe dedicada a essa operação. Foi um esforço multidisciplinar para realizar as adequações necessárias, garantindo conformidade com a legislação aduaneira e os requisitos do cliente”, explica Eduardo Calderelli, gerente de Operações do Riogaleão Cargo.
Desde sua inauguração, a nova área alfandegada já processou 240 mil remessas apenas em fevereiro. A expectativa para março é atingir a marca de 1 milhão de pacotes, com projeção de crescimento para mais de 3 milhões de encomendas em maio. A operação do terminal conta com capacidade máxima de processamento de 9 mil remessas por hora.
“Além de uma ampla malha internacional e espaço disponível para expansão, contamos com a expertise para desenvolver soluções personalizadas para cada cliente. Acreditamos que a escolha pelo RIOgaleão reflete nossa experiência em operações alfandegadas, aliada à infraestrutura de ponta e aos equipamentos disponíveis no aeroporto para atender clientes de grande porte”, afirma Leandro Lopes, gerente Comercial do RIOgaleão Cargo.
Estrutura e impacto econômico
O espaço dedicado à remessa expressa inclui infraestrutura alfandegada, como raio-x, porta-paletes e áreas de inspeção para órgãos fiscalizadores, além de sistemas de controle. Atualmente, a operação movimenta cerca de 500 toneladas por mês.
A iniciativa também impactou a geração de empregos. O RIOgaleão contratou 53 funcionários para a operação, enquanto o operador logístico que alugou a área integrou mais 50 profissionais à equipe.
“Acreditamos que a demanda por remessas expressas vai continuar crescendo. Por isso, já estamos preparados para receber mais operações. Contamos com espaço para expandir esse tipo de serviço, além da experiência do GIG com operação de alfândega”, conclui Lopes.