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TZ Viagens contesta alegações de Schultz e reforça integridade da gestão

Em nota oficial, Paulo Manoel, CEO e fundador da TZ Viagens, esclarece disputa judicial com a e reafirma compromisso com governança e franqueados

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Paulo Manoel, CEo da TZ Viagens (esq.), classifica como infundadas as acusações de irregularidades tributárias ou societárias feitas por Aroldo Schultz (dir.) Foto: Reprodução

Em resposta ao rompimento da TZ Viagens e empresas do Grupo Schultz, divulgado pelo Brasilturis no último sábado (29), a TZ Viagens enviou um comunicado que esclarece seu lado no caso e rebate as declarações feitas por Aroldo Schultz, fundador da Schultz Operadora, durante evento do setor em Curitiba. No documento, a franqueadora detalha sua estrutura societária, contesta as alegações de irregularidades e afirma que a disputa entre as partes já está sendo tratada na Justiça.

Em nota oficial assinada por Paulo Manuel, CEO e fundador da rede de franquias, a empresa destaca que a constituição da TZ Viagens foi idealizada e estruturada por ele, enquanto Aroldo Schultz participou como sócio de capital, sem envolvimento na concepção ou operação da rede de franquias. Além disso, a franqueadora afirma que a regularidade jurídica da empresa é comprovada por quatro alterações contratuais sucessivas, todas devidamente homologadas pelas Juntas Comerciais de São Paulo e Paraná.

A TZ Viagens classifica ainda como infundadas as acusações de irregularidades tributárias ou societárias. Segundo a empresa, todas as obrigações fiscais sempre foram cumpridas rigorosamente e a companhia opera dentro do regime de Lucro Presumido.

Além disso, a TZ Viagens menciona uma disputa judicial em andamento, envolvendo a retirada indevida de R$ 1,3 milhão do caixa da empresa para uma conta pessoal de Schultz, sem respaldo contratual. “A Justiça do Paraná já ratificou a ilegalidade da subtração tanto em primeira quanto em segunda instância, reforçando a consistência das decisões e a materialidade dos indícios de má gestão e apropriação indevida de recursos”, afirmou a TZ Viagens.

A empresa também alega que Schultz demonstrou desinteresse no desenvolvimento da rede e priorizou interesses comerciais de suas demais empresas. Segundo a TZ Viagens, o modelo de franquias multimarcas, que permitiu a expansão da companhia, sempre foi motivo de desconforto para Schultz. “Ele manifestava insatisfação por entender que as franquias deveriam envidar maiores esforços e conferir valorização superior às empresas Schultz em suas atividades comerciais”, afirma a franqueadora.

Diante da disputa, Paulo Manuel afirma que adotou todas as medidas legais cabíveis para assegurar a integridade da TZ Viagens e proteger sua rede de mais de 290 agências, com projeção de ultrapassar 350 unidades até o final de 2025.

A empresa também destaca prêmios e certificações recebidos recentemente, como o Selo de Excelência em Franchising 2025, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), e o prêmio TOP MSC, pelo desempenho na comercialização de seguros de viagem.

“Reafirmamos nosso compromisso com a verdade, com a ética e com a excelência na condução dos negócios. A TZ Viagens continuará sua trajetória sólida, baseada em valores, foco no cliente e responsabilidade com cada franqueado, no maior projeto de empreendedorismo assistido do franchising multimarcas do turismo brasileiro”, declara Paulo Manuel, CEO da empresa.

Além disso, a companhia negou que tenha sido informada sobre dificuldades financeiras da empresa, como mencionado por Schultz. “São falsas as declarações do Sr. Aroldo no sentido de que teria informado a empresa TZ Viagens sobre as dificuldades financeiras. Não há qualquer registro formal, comunicação documental ou evidência que comprove a alegada ciência ou anuência da franqueadora”, pontuou a nota oficial.

A companhia informou que segue à disposição da imprensa e do mercado para eventuais esclarecimentos e reforçou que tomará todas as medidas legais para preservar a integridade da franqueadora e de seus parceiros.

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