A Wyndham Hotels e Resorts registrou resultados sólidos no primeiro trimestre de 2025, impulsionada por um número recorde de aberturas globais e expansão no pipeline de desenvolvimento. A rede adicionou 15 mil quartos em todo o mundo entre janeiro e março, um crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 907,2 mil unidades no sistema global — alta de 4% ano a ano.
Com 181 novos contratos assinados e um pipeline total de 254 mil quartos, a empresa também reportou crescimento de 5% em seu portfólio de projetos, mantendo o ritmo de expansão em todos os mercados — com destaque para América Latina e EMEA, ambas com alta de 6%.
“Tivemos um início de ano sólido, com forte crescimento do sistema, aberturas recordes no primeiro trimestre e uma expansão contínua em todas as regiões. Estamos mantendo o foco no que podemos controlar — investindo em crescimento de qualidade, executando com disciplina e apoiando nossos franqueados”, destacou Geoff Ballotti, presidente e CEO da Wyndham.
O RevPAR global cresceu 2% em moeda constante, com resultados positivos tanto nos Estados Unidos (+2%) quanto nos mercados internacionais (+3%). As receitas com taxas e outras fontes totalizaram US$ 316 milhões (+4%), enquanto o lucro líquido ajustado chegou a US$ 67 milhões (+5%). O lucro por ação ajustado cresceu 10%, atingindo US$ 0,86. Em base comparável, o crescimento foi de 20%.
No trimestre, a empresa também retornou US$ 109 milhões aos acionistas — sendo US$ 76 milhões em recompra de ações e US$ 33 milhões em dividendos.
Nos EUA, o sistema atingiu 502,6 mil quartos, com RevPAR de US$ 42,37. No exterior, foram 404,6 mil quartos e RevPAR de US$ 28,73. As regiões de EMEA e América Latina lideraram o desempenho internacional, com crescimentos de 6% e 25%, respectivamente.
Perspectivas para 2025
Apesar do desempenho positivo no início do ano, a Wyndham ajustou suas projeções para refletir um cenário de RevPAR mais fraco. A empresa agora estima um crescimento entre -2% e 1% no indicador, ante projeção anterior de 2% a 3%. A estimativa de crescimento do número de quartos foi mantida entre 3,6% e 4,6%.
O EBITDA ajustado esperado para o ano caiu para a faixa de US$ 730 a US$ 745 milhões (ante US$ 745 a US$ 755 milhões), e o lucro diluído ajustado por ação deve ficar entre US$ 4,57 e US$ 4,74.