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Empreendedorismo é debatido no Expo Fórum de Turismo 60+

Caio Luiz de Carvalho e José Roberto Trinca compartilham experiências profissionais e reforçam o papel do turismo na valorização da maturidade e na geração de impacto positivo

O turismo como ponte entre gerações e como espaço legítimo para o empreendedorismo maduro foi o foco do painel mediado por Natália D’Ornelas durante o Expo Fórum de Turismo 60+, em São Paulo. Participaram da conversa Caio Luiz de Carvalho, diretor do canal Arte 1 e ex-ministro do Esporte, e José Roberto Trinca, CEO da Moov Travel, ambos com extensa trajetória no setor e ainda em plena atividade profissional após os 60 anos.

O encontro trouxe reflexões sobre como a experiência e o conhecimento acumulado podem continuar gerando valor não apenas para os negócios, mas também para a sociedade. Trinca contou sua transição da carreira de executivo de grandes empresas do turismo para a fundação da sua própria agência de viagens, em parceria com os filhos. Já Caio resgatou momentos marcantes de sua atuação na Embratur, no governo paulista e em iniciativas que estimularam o turismo na terceira idade desde os anos 1980.

Um dos principais pontos debatidos foi a importância do convívio intergeracional nos ambientes de trabalho. Ambos relataram como dividem responsabilidades com profissionais mais jovens e defenderam que a combinação entre experiência e inovação é essencial para o futuro do setor. A tecnologia também apareceu como aliada, desde que usada com equilíbrio e sem abrir mão do conteúdo e do atendimento humano qualificado.

A conversa ainda abordou mudanças na linguagem e nas percepções sociais sobre o envelhecimento. Termos como “melhor idade” foram substituídos por expressões mais neutras, como “60+” ou “população madura”, refletindo uma abordagem mais respeitosa e atual. A necessidade de capacitar o trade para lidar com esse público com mais empatia e sensibilidade também foi destacada.

Ao final, os convidados reforçaram que envelhecer com propósito e seguir contribuindo com o setor é não apenas possível, mas necessário em um país que envelhece rapidamente. “Parar é enferrujar” foi uma das máximas repetidas no palco — um lembrete de que, para além de dados e projeções, o turismo também é feito de histórias, legados e sonhos que continuam se realizando em todas as idades.

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