Na última quinta-feira (29), o governo dos Estados Unidos atualizou seu alerta de viagem ao Brasil, classificando o País como de nível 2 em uma escala de quatro, mas apontando três áreas com nível 4, o mais alto em termos de risco. Entre os locais mencionados estão cidades-satélite de Brasília (Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá), favelas e comunidades informais em todo o País, além de regiões próximas às fronteiras com países vizinhos.
O alerta destaca crimes violentos, sequestros e atuação de organizações criminosas, com recomendações específicas para que cidadãos norte-americanos evitem o uso de transporte público, não aceitem bebidas de estranhos e adotem precauções em bares e áreas isoladas.
Em resposta, a Abav Nacional manifestou discordância em relação ao recente alerta emitido pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, que aponta riscos de segurança para cidadãos norte-americanos em território brasileiro. Para a associação, a recomendação é alarmista e não condiz com os avanços obtidos pelo País em termos de segurança e receptividade ao turismo internacional.
Em nota, a Abav destacou os dados divulgados pela Embratur, que apontam a entrada de 4,4 milhões de visitantes estrangeiros no Brasil entre janeiro e abril de 2025 — um crescimento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior. A entidade também reforça que o Brasil registra os menores índices de violência dos últimos 11 anos, reflexo de uma articulação federativa eficaz e da implementação de políticas públicas consistentes.
“Como parte da cadeia do turismo, a ABAV Nacional trabalha para ter um país cada vez mais seguro, acolhedor e preparado para receber turistas do mundo todo”, afirma a associação, que representa agências de viagens e defende a imagem do Brasil como destino turístico confiável e competitivo.