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Redação
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Agente também fala

por Flávia Coradi

Durante anos, vimos as grandes feiras de turismo celebrarem fornecedores como protagonistas. São estandes gigantes, festas, brindes e discursos inspiradores, enquanto o verdadeiro pilar do setor, o agente de viagens, segue como espectador, muitas vezes silenciado.

Chegou o momento de encerrar esse ciclo. O mercado mudou. A crise escancarou realidades e exige coerência.

Não é mais aceitável que operadoras e plataformas que lesaram milhares de consumidores e deixaram agentes no prejuízo sigam sendo exaltadas com tapetes vermelhos, enquanto quem lutou para manter a credibilidade do setor sequer tem espaço para se manifestar.

As feiras precisam rever seus critérios. Ignorar a dor, o trabalho e a voz de quem está na linha de frente é desrespeitoso.

Sem o agente de viagens, nenhuma feira existiria. Nenhuma entidade se sustentaria. Nenhum fornecedor venderia. É o agente que dá sentido às metas, aos eventos, às manchetes.

É ele quem carrega nas costas a credibilidade do setor. E por isso, os agentes exigem, e merecem, um espaço legítimo para se posicionar. Chega de silêncio. Chega de omissão elegante.

Por isso nós cobramos: espaço de fala do agente de viagens nas grandes feiras, microfone aberto para quem ficou com o prejuízo e quem vai abrir mão do show para abrir espaço para a verdade?

O agente de viagens não vai mais aceitar migalhas. Queremos respeito. Queremos participação. Queremos justiça. E não vamos parar até sermos ouvidos.

 

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