Com as férias de julho se aproximando, muitas pessoas já têm passagem, hotel e roteiro definidos. No entanto, o seguro viagem nacional ainda fica de fora da lista de prioridades de grande parte dos brasileiros. Uma pesquisa mostra que apenas 23% dos viajantes contratam esse serviço para viagens dentro do Brasil, um erro que pode custar caro diante de imprevistos.
“A gente nunca planeja um imprevisto, mas ele adora aparecer quando a gente menos espera, especialmente em viagem e, pior ainda, quando tem criança junto”, alerta Hugo Reichenbach, sócio e diretor de operações da Real Seguro Viagem. Para ele, a negligência com o seguro em roteiros domésticos expõe os viajantes a riscos desnecessários.
O custo médio de uma emergência médica em viagens nacionais sem seguro pode variar entre R$ 1.200 e R$ 5.000, conforme dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Consultas, procedimentos ou internações rápidas, que seriam cobertas por um seguro, representam um gasto elevado para muitos turistas. Já o valor diário do seguro para uma família costuma ficar entre R$ 50 e R$ 200, configurando um investimento acessível diante dos riscos.
Além da saúde, os imprevistos incluem extravio de bagagem, que segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ocorre em 78% dos casos durante a alta temporada, como as férias de julho. Outro dado alarmante vem do Procon-SP: 42% das reclamações em julho são por perdas financeiras causadas por cancelamentos de hospedagem, passeios ou voos sem reembolso.
O turismo nacional segue em alta: levantamento da Booking.com indica que 67% dos brasileiros planejam viajar dentro do país no próximo verão. E julho é o mês preferido de 10,7% dos entrevistados em pesquisa da YouGov para a principal viagem do ano.
“Seguro viagem é isso: planejamento inteligente”, reforça Hugo Reichenbach. Entre as coberturas oferecidas estão atendimento médico e odontológico, ajuda com bagagem extraviada, reembolso por cancelamento, assistência jurídica, despesas extras e farmacêuticas.