O Rio Grande do Sul vive um momento de destaque no cenário turístico nacional. Segundo dados do governo federal, o estado foi o segundo que mais recebeu turistas estrangeiros no Brasil entre janeiro e maio de 2025, com 1,17 milhão de visitantes. O cenário também é positivo no turismo emissivo: só no primeiro trimestre, quase 500 mil brasileiros viajaram aos Estados Unidos — número 16% superior ao mesmo período de 2019, conforme o Departamento de Comércio dos EUA.
A Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio Grande do Sul (Abav-RS) atribui esse desempenho à combinação de fatores econômicos favoráveis, como a manutenção do dólar em patamar mais baixo e a redução de 11,18% no preço das passagens aéreas em maio, segundo o IBGE.
“O dólar mais baixo incentivou ainda mais a procura por viagens, e a mudança no IOF, na prática, não impactou os planos de quem já estava decidido a viajar”, avalia João Augusto Machado, presidente da Abav-RS.
Ele destaca que o momento reforça o papel estratégico dos agentes de viagens. “Nesses cenários de variações econômicas, o agente de viagens se mostra ainda mais essencial para orientar, garantir segurança e facilitar o processo, para que o barato não acabe saindo caro.”
Segundo Machado, o suporte das agências se tornou ainda mais relevante após eventos como a pandemia e, mais recentemente, as enchentes no estado. “A confiança se reflete no aumento significativo na procura por atendimento especializado, com foco em segurança, suporte e um serviço humanizado disponível 24 horas”, afirma.
Além de garantir melhores alternativas e condições de pagamento, os agentes também têm sido responsáveis por ajustes estratégicos nos roteiros, otimizando custos com deslocamentos e oferecendo soluções personalizadas.