Uma mudança histórica está prestes a alterar a experiência de quem viaja para os Estados Unidos. A Administração de Segurança no Transporte dos EUA (TSA) deve anunciar em breve o fim da exigência de retirada de sapatos durante o processo de triagem nos aeroportos norte-americanos. A medida, em vigor há quase duas décadas, será substituída por tecnologias avançadas de escaneamento, com o objetivo de manter a segurança e, ao mesmo tempo, garantir mais agilidade e conforto aos viajantes.
Para a R3 Viagens, agência especializada em viagens corporativas e de lazer premium, a medida marca um avanço na jornada dos passageiros brasileiros que embarcam rumo aos EUA.
“A retirada dos sapatos sempre foi considerada uma etapa desconfortável. Essa mudança traz mais fluidez ao embarque e mostra como a tecnologia pode melhorar a experiência do passageiro sem comprometer a segurança”, analisa Wilson Silva, diretor de marketing e tecnologia da R3 Viagens.
A flexibilização da regra valerá para a maioria dos viajantes, e não apenas para inscritos no programa TSA PreCheck, que já contavam com esse benefício. Com isso, o embarque nos EUA tende a se aproximar do modelo adotado por grandes hubs internacionais, como Frankfurt, Londres, Dubai e Cingapura.
A R3 Viagens destaca que a medida será positiva para todos os perfis de clientes, incluindo famílias com crianças pequenas e executivos em viagens de negócios. “A experiência do passageiro está no centro das estratégias das grandes companhias. A tendência global é tornar os aeroportos mais eficientes e menos invasivos”, reforça Silva.
A exigência de tirar os sapatos teve início em 2001, após o episódio envolvendo o chamado “homem-bomba do sapato”, e foi oficializada em 2006 como parte do reforço antiterrorismo após o 11 de Setembro. Contudo, especialistas vinham criticando a prática como parte de um “teatro de segurança”, sem comprovação de eficácia prática.
Com forte demanda por destinos como Orlando, Miami, Nova York e Las Vegas, a expectativa da R3 é que a mudança estimule novos embarques ao simplificar processos. “Menos filas, menos atrito e mais comodidade tornam a viagem para os Estados Unidos ainda mais atraente”, conclui o executivo.