A movimentação intensa dos festejos juninos em 2025 trouxe resultados expressivos para a Abaeté Aviação, que registrou um crescimento de 12% na demanda por voos fretados durante o mês de junho, em comparação ao mesmo período do ano passado. Entre os dias de maior fluxo, a companhia totalizou 140 horas de voo em apenas quatro dias, com 120 etapas operacionais voltadas principalmente para cidades do interior da Bahia, como Itapetinga, Irecê, Senhor do Bonfim, Paulo Afonso e destinos na Chapada Diamantina.
Com atuação direcionada à aviação sob demanda, a empresa estruturou uma operação especial para atender o pico sazonal, caracterizado por deslocamentos intensos relacionados a eventos culturais. Mais de 90% dos fretamentos realizados no período atenderam diretamente à cadeia produtiva de festas juninas, incluindo o transporte de artistas, técnicos, equipamentos e equipes de produção.
“A movimentação intensa que vimos neste São João reforça o papel central da aviação sob demanda na engrenagem que movimenta a economia e a cultura da Bahia. Nossa estrutura foi desenhada justamente para atender a esse tipo de desafio logístico com precisão, segurança e excelência”, afirma Guilherme Mello, sócio-diretor da Abaeté Aviação.
A operação exigiu um esforço coordenado entre as equipes comercial, técnica e de manutenção, sobretudo para atender localidades com infraestrutura aeroportuária limitada. Para a companhia, o aumento da demanda durante o São João é reflexo não apenas do calendário festivo, mas de uma necessidade constante de conexão eficiente entre os grandes centros e as regiões mais remotas do estado.
“O São João é mais do que um período de alta demanda — é uma demonstração prática de como a aviação regional conecta pessoas, talentos e oportunidades em uma Bahia que vai muito além da capital”, complementa Mello.
Com 46 anos de operação contínua, a Abaeté mantém cerca de 500 voos mensais, boa parte deles em pistas desafiadoras ou de acesso remoto. Essa capilaridade torna a empresa uma peça-chave no desenvolvimento do turismo e da economia regional, especialmente em períodos de alta concentração de eventos culturais, como o São João.