A validação do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (16), reacende um debate que o Brasilturis antecipou com profundidade na edição impressa de junho de 2025. A publicação destacou, ainda antes da decisão judicial, os riscos da elevação da alíquota para 3,5% nas remessas internacionais, com foco nos impactos sobre o turismo emissivo e o segmento corporativo.
A matéria de capa do Brasilturis daquela edição abordou o efeito cascata que a nova medida do IOF poderia gerar nas operadoras de turismo, agências de viagens e empresas que atuam no outbound. A cobertura apontava o risco de retração nas vendas, a insegurança jurídica em contratos internacionais e a possibilidade de distorções tributárias, sobretudo com a sobreposição de IOF e IRRF.
Um dos destaques da edição foi a entrevista exclusiva com Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomercio-SP, que classificou o aumento do IOF como “um claro desincentivo às operações internacionais, especialmente as de menor porte”.
Dietze alertou que a medida afetaria principalmente as micro e pequenas empresas, com capacidade de repasse de custo mais limitada, e defendeu que o Governo priorize o incentivo à internacionalização e à previsibilidade fiscal como caminhos para o crescimento sustentável do setor.
O conteúdo também incluiu entrevistas com lideranças do setor turístico. Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional, alertava para os efeitos da medida sobre a competitividade das agências brasileiras e o planejamento de viagens. Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev, destacou que o impacto no mercado corporativo poderia forçar uma reconfiguração nas estratégias de eventos e deslocamentos, com priorização de soluções nacionais ou híbridas.
Confira na íntegra o conteúdo da edição de Junho: