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Aena lucra 893,8 milhões de euros no 1º semestre e projeta alta tarifária para 2026

Brasil contribuiu com 16,2 milhões de passageiros e 196,4 milhões de euros em EBITDA para a Aena nos seis primeiros meses de 2025

A Aena registrou lucro líquido de 893,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2025, o que representa um crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No mesmo intervalo, o número total de passageiros transportados nos aeroportos administrados pelo grupo — incluindo Espanha, Reino Unido e Brasil — chegou a 180,9 milhões, alta de 4,7%.

No Brasil, os 17 aeroportos operados pela Aena movimentaram 16,2 milhões de passageiros de janeiro a junho de 2025, um crescimento de 8,2% em relação ao primeiro semestre de 2024. Segundo a empresa, esse desempenho contribuiu de forma significativa para os resultados internacionais, que geraram 196,4 milhões de euros em EBITDA. Vale dizer que a empresa já vinha relatando alta na movimentação de seus aeroportos brasileiros ao longo do primeiro semestre.

O resultado bruto de exploração (EBITDA) consolidado foi de 1,69 bilhões de euros, aumento de 8,8% em relação ao ano anterior, enquanto a receita total chegou a 2,99 bilhões de euros, crescimento de 9,1%. Os segmentos de aviação e comercial cresceram 6,1% e 10,4%, respectivamente. As receitas comerciais somaram 929,1 milhões de euros, com destaque para aluguéis, que subiram 15,8%, e vendas totais nas áreas comerciais, com alta de 9,9%.

A dívida financeira líquida consolidada foi reduzida para 5,9 bilhões de euros, com uma relação dívida/EBITDA de 1,64. A geração de caixa operacional alcançou 1,46 bilhões de euros no período.

Aumento tarifário

O Conselho de Administração da Aena também aprovou uma proposta de aumento tarifário de 68 centavos de euro por passageiro para o ano de 2026, elevando o teto de receita máxima por passageiro para 11,03 euros.

O reajuste ainda depende da aprovação da Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC), que já reconheceu parte da atualização com base em índices regulatórios. Segundo a empresa, o aumento se divide entre 45 centavos para compensar defasagens de 2024 e 23 centavos relativos à atualização de custos.

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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

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