O 1º Encontro Nacional do GEA Brasil, realizado nesta quinta-feira (7), em São Paulo, trouxe dados animadores sobre o desempenho da rede no país. Claudia Bagno, gerente Comercial do GEA Brasil, apresentou um panorama das vendas do grupo e revelou que o primeiro semestre de 2025 registrou um crescimento de 71% em relação ao mesmo período de 2024. Com esse ritmo, a previsão é de que o GEA encerre o ano superando R$ 30 milhões em volume de produção.
Segundo a executiva, esse desempenho reflete a consolidação das parcerias com fornecedores e o crescente engajamento dos agentes de viagens que utilizam os serviços oferecidos pela rede. “A nossa crescente continua e vai continuar. Fizemos 148% de crescimento de 2023 para 2024, e agora já temos 71% no primeiro semestre de 2025. Isso é resultado direto da confiança dos nossos agentes e da construção de uma rede sólida com nossos parceiros comerciais”, destacou Claudia.
Rentabilidade como diferencial competitivo
Um dos pontos centrais da apresentação foi a ênfase no modelo de incentivo financeiro adotado pelo GEA. A cada venda realizada com parceiros homologados, o agente recebe comissionamento direto, além de um incentivo adicional repassado pela rede.
“Vendeu R$ 100 mil? Com um incentivo de 0,5% da consolidadora, você já rentabilizou R$ 500. E isso além da comissão normal. É um retorno que justifica com sobra o valor da mensalidade de R$ 150”, exemplificou. Para operadoras, o incentivo pode chegar a 1% sobre o valor vendido, ampliando ainda mais os ganhos mensais.
Claudia comparou a lógica a um investimento financeiro: “Qual aplicação no mercado te dá um retorno de mais de R$ 800 em cima de R$ 150 investidos por mês? É esse o pensamento que o agente precisa ter.”
Crescimento baseado na adesão aos parceiros GEA
A gerente reforçou que o crescimento do grupo está diretamente ligado à adesão ativa dos agentes aos fornecedores homologados. “Temos 133 agências cadastradas, mas nem todas consomem os produtos oferecidos. O puxão de orelha da ‘Tia Clau’ é esse: aproveitem os fornecedores. Estejam cadastrados, criem relacionamento, experimentem vender e avaliem o suporte.”
O histórico do GEA mostra uma evolução consistente nesse aspecto. Em 2022, o grupo contava com apenas duas operadoras parceiras — Schultz e Diversa. Hoje, o portfólio cresceu significativamente, o que refletiu diretamente nos números. No comparativo entre o primeiro semestre de 2024 e o mesmo período de 2025, o crescimento foi de impressionantes 425% em vendas com operadoras parceiras.
Projeções otimistas para o segundo semestre do GEA
Com a perspectiva de adesão crescente dos agentes aos produtos incentivados, a projeção é de que apenas em operadoras, o grupo alcance R$ 24 milhões em vendas até o fim do ano. Somado ao restante da produção, o número total pode superar com folga os R$ 30 milhões.
A fala de Claudia foi também um convite à reflexão estratégica. “Façam as contas. Vendo R$ 50 mil em operadoras com 1% de incentivo? São mais R$ 500. Com consolidadores? Mais R$ 500. São R$ 1 mil no mês. R$ 10 mil ao ano. Isso muda o resultado da agência”, reforçou.
Visibilidade e autonomia
Além do ganho financeiro, a executiva destacou que os incentivos pagos via GEA oferecem uma visão clara da produtividade de cada agente, permitindo que o profissional tome decisões mais estratégicas sobre quais fornecedores priorizar. “É sobre gestão. O agente passa a entender o quanto está produzindo, o quanto está ganhando e onde pode ganhar mais.”