A Royal Hotéis iniciou uma nova etapa em sua trajetória, marcada por um rebranding que reforça a essência da hospitalidade mineira enquanto estrutura sua operação para novos ciclos de crescimento. Com mais de 60 anos de mercado, a rede aposta em uma reconfiguração estratégica que inclui a criação de quatro bandeiras distintas e um novo projeto de identidade visual.
A transição, liderada por Flávio Manoel, gerente Nacional de Marketing e Vendas da Royal, se conecta com a proposta de expansão da empresa. A rede estuda a entrada em novos mercados com foco em empreendimentos próprios e contratos de administração em destinos alinhados à filosofia de acolhimento da marca.
O processo de rebranding envolve mais do que uma atualização visual. Segundo Manoel, trata-se de um movimento que busca traduzir de maneira mais clara o posicionamento da rede. “Rebrendar uma marca com mais de 60 anos é, antes de tudo, um gesto de respeito. Não se trata de apagar o que fomos, mas de traduzir com mais clareza e contemporaneidade o que sempre nos diferenciou: o cuidado com as pessoas, a atenção aos vínculos, a valorização do que é genuíno. A Royal não é uma cópia — ela tem alma. E agora queremos deixar isso ainda mais visível para quem chega. Aqui, cada hóspede deve sentir: você pertence — mesmo longe de casa”.
O portfólio passa a ser dividido entre as bandeiras Royal Collection (upper midscale), Royal Golden (midscale), Royal Center (voltada ao segmento de eventos) e Royal Design (econômica). A segmentação visa organizar os empreendimentos da rede de acordo com perfis distintos de viajantes, sem abrir mão da personalidade de cada unidade.
Ao longo do segundo semestre, os canais e hotéis da Royal passarão por atualizações para refletir o novo posicionamento da marca. “Enquanto o mundo se acelera, a Royal desacelera para escutar. Enquanto outras redes replicam padrões, nós cultivamos histórias. Nosso rebranding não é ruptura: é continuidade com clareza, é tradição que evolui com sensibilidade”, afirma Manoel.