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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

Espanha retira 53 mil imóveis de registro de aluguel turístico

Governo da Espanha destina imóveis ao mercado de aluguel permanente, priorizando jovens e famílias em diferentes regiões do país

O governo da Espanha anunciou a retirada de cerca de 53 mil imóveis do Registro Único de Aluguéis Turísticos e de Temporada. Essas unidades, segundo Pedro Sánchez, primeiro-ministro do Estado espanhol, passarão a ser destinadas ao mercado de aluguel permanente.

“Detectamos milhares de irregularidades em muitos desses imóveis que tinham como finalidade o aluguel turístico e de temporada na Espanha. O que vamos fazer é retirar 53 mil imóveis desse registro para que se tornem alugueis permanentes para jovens e famílias em nosso país”, afirmou Sánchez durante um evento de seu partido em Málaga.

O Ministério da Habitação já solicitou às plataformas de hospedagem, como Airbnb e Booking.com, a exclusão dos anúncios dessas acomodações. Em comunicado, a Airbnb informou que “este é um novo capítulo para a Airbnb na Espanha, definido por um compromisso proativo de colaboração, qualidade e uma visão de crescimento sustentável de longo prazo que beneficie a todos”, afirma a empresa.

Segundo o Airbnb, cerca de 70 mil anúncios adicionais já apresentam número oficial de registro, o que indica que a maioria das acomodações está em conformidade com a exigência. Ainda assim, a plataforma identificou, em parceria com o governo, que pouco menos de 10% dos registros revogados ainda estavam associados a anúncios ativos, que serão retirados imediatamente.

Regiões mais afetadas

A Andaluzia concentra o maior número de registros cancelados, com 16,7 mil unidades. Em seguida aparecem as Ilhas Canárias (8,6 mil), Catalunha (7,7 mil), Comunidade Valenciana (7,4 mil), Galícia (2,6 mil), Ilhas Baleares (2,3 mil), Madri (1,5 mil) e Múrcia (1,4 mil).

No recorte por cidades, Sevilha lidera a lista, com 2,2 mil registros cancelados, seguida de Marbella (1,8 mil), Barcelona (1,5 mil), Málaga (1,4 mil), Madri (1,2 mil) e Benalmádena (926).

O Ministério da Habitação destacou ainda uma situação particular na Comunidade de Madri: 83% das solicitações de registro correspondem a aluguéis temporários, enquanto apenas 17% se referem a aluguéis turísticos.

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