A Emirates anunciou que, a partir desta quarta-feira (1), o uso de carregador portátil a bordo estará proibido em todos os seus voos. A decisão ocorre após uma revisão de segurança que apontou o crescimento de incidentes envolvendo baterias de íons de lítio na aviação global.
Os passageiros ainda poderão levar carregadores portáteis consigo, desde que a capacidade não ultrapasse 100 Watts-hora, mas deverão seguir novas regras de armazenamento. O equipamento não poderá ser usado para carregar dispositivos pessoais durante o voo, nem recarregado pela fonte de energia da aeronave. Também será proibido guardá-lo no compartimento superior; a orientação é que fique sob o assento ou no bolso da poltrona.
A companhia reforça que todas as aeronaves contam com entradas de energia nos assentos e recomenda que os clientes carreguem totalmente seus dispositivos antes do embarque, sobretudo em voos de longa duração.
Segundo a Emirates, o objetivo é mitigar os riscos de “fuga térmica”, processo em que uma bateria superaquecida pode causar incêndios, explosões ou liberação de gases tóxicos. A companhia afirma que, em caso raro de incidente, manter o equipamento acessível à tripulação garante uma resposta mais rápida.
“Segurança é um dos valores fundamentais da Emirates e um pilar de todas as nossas operações. Estamos adotando uma postura proativa para proteger clientes e funcionários”, informou a empresa em nota oficial.
A medida se soma às práticas já aplicadas no transporte aéreo, como a proibição de transporte de carregador portátil em bagagens despachadas.