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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

Toni Sando defende criação de novo modelo de incentivo ao setor após o Perse

Toni Sando, presidente da Unedestinos, afirma que programa cumpriu seu papel e propõe medidas para manter investimentos em turismo e eventos

Rio de Janeiro (RJ) – O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) foi destaque de Toni Sando, presidente da Unedestinos e do Visite São Paulo, durante a 52ª Abav Expo, realizada no Riocentro entre terça-feira (8) e quinta-feira (10). Segundo ele, o programa teve papel importante no período pós-pandemia, mas a proposta atual não é retomar o modelo original, e sim construir um novo formato de incentivo voltado à expansão do setor.

“O Perse, da sua origem à sua finalização, cumpriu seu papel. Ajudou muito os empresários durante esse período”, afirma Sando, durante entrevista ao Brasilturis. Ele destaca ainda que a Unedestinos participou ativamente das negociações, em conjunto com o G20 — grupo que reúne entidades nacionais de diferentes segmentos.

“Hotelarias, eventos e aéreas, cada uma defendendo o seu interesse econômico mas, enquanto destino, nós tínhamos interesse que todos pudessem se beneficiar. O que prejudica um dos setores prejudica a cidade, prejudica o destino”, explica o presidente da Unedestinos.

De acordo com Sando, a proposta é desenvolver uma nova medida de estímulo econômico que fortaleça investimentos estratégicos. “A ideia não é retomar o Perse, mas criar uma nova medida de benefício ao setor, que incentive mais investimentos em parques temáticos, hotelaria e centros de convenções”, salienta.

Esforço contínuo

Para além do Perse, Toni Sando acrescenta que também é necessário que o poder público, em níveis federal, estadual e municipal, adote medidas complementares, como mobilidade urbana, segurança e saúde, para garantir a permanência e o retorno dos visitantes.

O executivo ressalta ainda que o papel das entidades e Convention Bureaux é manter a continuidade das iniciativas, independentemente das mudanças políticas. “Governos mudam, os Conventions Bureaux ficam. Eles são feitos por empresários e associados de toda essa rede. Se estiverem sólidos e estruturados, mesmo com mudanças de governo, conseguem dar continuidade às boas práticas”, explica.

Para ele, o Brasil vive um momento favorável para consolidar políticas públicas e estratégias de longo prazo no turismo. “O Brasil é a bola da vez, tem muitos atrativos e muito potencial de receber mais visitantes do que recebe hoje. O que não pode é deixar a bicicleta cair. Tem que estar sempre pedalando”, conclui.

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