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Maurício Herschander
Maurício Herschander
Repórter - E-mail: mauricio@brasilturis.com.br

Azul registra mais de 3,6 mil objetos esquecidos em aviões e aeroportos em 2025

Levantamento revela desde documentos e fones de ouvido até itens curiosos como dentadura, muletas e tampa de panela entre os achados e perdidos da companhia aérea

Perder um fone de ouvido ou um documento no avião pode parecer comum, mas alguns passageiros da Azul Linhas Aéreas surpreenderam ao deixar para trás objetos nada usuais. Entre os itens esquecidos em aeronaves e áreas sob responsabilidade da companhia estão tampas de panela, dentaduras, muletas, acessórios íntimos e até um rolo de papel higiênico com dedicatória.

De janeiro a julho de 2025, a Azul registrou 3.652 objetos esquecidos por clientes em aviões, balcões de check-in e demais áreas operadas pela empresa — número levemente inferior ao do mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 3.794 itens. Todo o material encontrado é encaminhado para os setores de bagagem presentes em mais de 100 aeroportos brasileiros onde a companhia atua.

Objetos mais esquecidos e aeroportos campeões

Segundo o levantamento da Azul, documentos lideram a lista dos itens mais esquecidos, seguidos por fones de ouvido, óculos, necessaires e bolsas. O ranking dos aeroportos com maior número de ocorrências é liderado por Viracopos (Campinas), seguido de Confins (Belo Horizonte), Recife, Brasília e Curitiba.

A empresa destaca que, em média, 95% dos objetos esquecidos não são recuperados pelos passageiros. Mesmo assim, todos passam por um protocolo de armazenamento e rastreamento, em linha com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Um dos casos mais curiosos ocorreu no Aeroporto de Guarulhos, onde foi encontrado um rolo de papel higiênico com a mensagem “Para Lulu, com carinho”. O objeto foi registrado oficialmente no sistema de achados e perdidos da Azul, reforçando o caráter inusitado de parte das ocorrências.

Esquecimentos crescem em períodos de férias

O diretor de Aeroportos da Azul, Diogo Youssef, explica que os meses com maior volume de esquecimentos coincidem com os períodos de férias escolares.
“O levantamento nos apontou que os meses em que os nossos Clientes mais esqueceram itens este ano e no ano passado coincidiram com a época de férias, pois tivemos quantitativos maiores em janeiro, fevereiro e julho. A movimentação intensa nos aeroportos deve contribuir para isso. Os nossos Tripulantes são orientados a encaminhar os itens encontrados para o Setor de Bagagem dos aeroportos e guardamos tudo por um determinado período, como parte do nosso compromisso de cuidado e atenção com os nossos Clientes”, afirma.

Apesar de a responsabilidade pelos objetos pessoais ser do passageiro, conforme determina o contrato aéreo e as regras da Anac, a Azul mantém um procedimento de guarda voluntária.

Como recuperar itens esquecidos

Os objetos permanecem guardados por até 30 dias no aeroporto onde foram encontrados e, posteriormente, são enviados ao depósito central da Azul em Viracopos, onde ficam armazenados por mais 60 dias. Após esse prazo, itens não reclamados são doados a instituições de caridade ou descartados de forma adequada.

Passageiros que identificarem a perda de um item podem procurar o balcão da Azul no aeroporto de desembarque, munidos de informações como número do voo, data, assento e descrição detalhada do objeto. Caso não seja possível resolver presencialmente, o contato pode ser feito pelo Azul Center ou pelo chat online.

A companhia reforça que não cobra nenhuma taxa para guardar ou devolver pertences esquecidos. O procedimento, segundo a Azul, faz parte do compromisso da empresa com o atendimento de qualidade e o cuidado com seus clientes — mesmo quando o esquecimento é deles.

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