De janeiro a julho deste ano, a Azul Linhas Aéreas registrou 3.652 objetos esquecidos por passageiros em aeronaves, balcões de check-in e áreas internas de aeroportos. O número, levemente inferior ao do mesmo período de 2024 (3.794 itens), inclui desde os esquecimentos mais comuns, como documentos, fones de ouvido e óculos, até casos inusitados, entre eles uma dentadura, uma tampa de panela, muletas e até um rolo de papel higiênico com dedicatória “Para Lulu, com carinho”.
O levantamento da Azul revela que os aeroportos com maior número de objetos esquecidos são Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte), Recife, Brasília e Curitiba. Segundo a companhia, mais de 95% dos itens não são recuperados pelos donos, e a maior incidência ocorre nos meses de férias, quando o movimento de passageiros é mais intenso.
“O levantamento nos mostrou que os meses com mais esquecimentos coincidem com o período de férias, especialmente janeiro, fevereiro e julho. Nossos tripulantes são orientados a encaminhar todos os objetos encontrados aos setores de bagagem dos aeroportos, como parte do nosso compromisso de cuidado com os clientes”, explica Diogo Youssef, diretor de Aeroportos da Azul.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a responsabilidade pelos pertences pessoais é do passageiro. Mesmo assim, a Azul mantém um sistema de achados e perdidos. Os objetos ficam armazenados por 30 dias no aeroporto onde foram localizados e, depois, seguem para o depósito da companhia em Viracopos, onde permanecem por mais 60 dias. Após esse prazo, são doações para instituições de caridade ou descartados de forma adequada.
Quem percebeu que esqueceu algo em um voo da Azul deve procurar o balcão da companhia no aeroporto de desembarque, informando número e data do voo, assento ocupado, descrição do objeto e dados de contato. Caso não consiga atendimento presencial, é possível acionar o Azul Center ou o chat online. A empresa reforça que não cobra taxas para guardar ou devolver os itens esquecidos.
