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Rafael Destro
Rafael Destro
Redator - E-mail: Rafael@brasilturis.com.br

Tráfego aéreo mundial cresce 3,6% em setembro, aponta Iata

Expansão foi impulsionada pelo aumento de 5,1% na demanda internacional; Brasil se destaca com avanço de dois dígitos no mercado doméstico

A Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata) divulgou os dados de setembro de 2025, revelando que o tráfego aéreo global de passageiros cresceu 3,6% em comparação com o mesmo mês de 2024. A capacidade total das companhias aéreas teve alta de 3,7%, resultando em uma taxa média de ocupação de 83,4%, ligeiramente abaixo do índice registrado no ano anterior. O crescimento foi impulsionado, sobretudo, pela demanda internacional, que respondeu por 90% do aumento total.

De acordo com Willie Walsh, diretor-geral da IATA, “a sólida demanda internacional foi responsável por 90% do crescimento total de 3,6% registrado em setembro. É importante destacar que a expansão da capacidade superou levemente o crescimento da demanda, com alta de 3,7%. Ainda assim, as taxas de ocupação permaneceram bastante elevadas, em 83,4%. Com as programações de voos de novembro indicando uma expansão de 3% em relação ao ano anterior, as companhias aéreas se preparam para manter o ritmo de crescimento durante a temporada de festas de fim de ano — apesar das fortes restrições causadas por problemas não resolvidos nas cadeias de suprimentos”.

Regionalmente, todas as regiões registraram alta na demanda internacional. As companhias aéreas da Ásia-Pacífico lideraram com aumento de 7,4%, impulsionadas pelas viagens intra-asiáticas, especialmente entre China e Japão. Na Europa, a alta foi de 4,0%, enquanto o Oriente Médio cresceu 6,3% e a América Latina 5,3%. A América do Norte teve avanço de 2,5%, impactada por uma desaceleração no corredor com a Ásia.

No mercado doméstico, o crescimento foi mais modesto, de 0,9%, com a capacidade subindo 1,1% e a taxa de ocupação atingindo 83,0%. O Brasil se destacou com expansão de dois dígitos, contrastando com a queda de 1,7% registrada nos Estados Unidos, que apresentou o desempenho mais fraco entre os principais mercados internos.

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