A Unedestinos, em parceria com a ESG Pulse e a Embratur, promoveu no início de novembro o webinar “Do Diagnóstico à Ação: Como Participar do Movimento”, segunda etapa da série “Destinos Sustentáveis”, que tem o objetivo de apoiar gestores e lideranças do turismo na adoção do Programa Destinos Sustentáveis ESG Pulse. O encontro, realizado em 5 de novembro, reuniu representantes públicos e privados interessados em compreender como medir, interpretar e comunicar o desempenho sustentável de destinos brasileiros. A abertura foi conduzida por Caio Iglesias, da Embratur, enquanto a apresentação ficou a cargo de Tatiana Pacheco e Hélio Brito Jr., ambos da ESG Pulse.
Metodologia e primeiros passos
A sessão teve como foco esclarecer os caminhos iniciais para a adesão ao programa, cuja estrutura combina diagnóstico, mensuração de maturidade e certificação auditável. Durante o webinar, foram detalhadas as etapas de aplicação do diagnóstico ESG Pulse, ferramenta que avalia pilares ambientais, sociais e de governança, além de medir o engajamento da cadeia local do turismo. Os especialistas também orientaram sobre a leitura dos resultados, indicando como transformar a análise em planos de ação consistentes, capazes de gerar maior visibilidade e transparência para os destinos.
Essa edição deu continuidade ao primeiro encontro, realizado no fim de outubro, que marcou o lançamento oficial do programa. Na nova rodada, os participantes foram convidados a uma imersão prática na Régua ESG Pulse, com um exercício de autoavaliação destinado a gestores públicos, líderes de entidades e empreendedores. A proposta foi mostrar, de forma aplicada, como a metodologia funciona e quais métricas devem ser consideradas na construção de políticas sustentáveis.
Sustentabilidade como vantagem competitiva
Para Toni Sando, presidente da Unedestinos, a iniciativa simboliza a passagem do discurso à execução, em um momento em que o turismo brasileiro ganha maturidade e amplia sua interlocução com mercados internacionais. Ele reforçou que destinos que adotam indicadores claros de sustentabilidade fortalecem sua posição em disputas por eventos e captação de negócios. “Destinos que medem e comunicam sustentabilidade ganham vantagem competitiva nas RFPs – Request for Proposal, em português, solicitações de proposta, atraem mais eventos, fortalecem o ticket médio e constroem reputação internacional”, afirmou.
Toni destacou ainda que a Unedestinos atua como articuladora entre os diversos elos do turismo — Conventions e Visitors Bureaus, hotéis, espaços, agências, fornecedores e poder público — incentivando a formalização de metas e a implementação de políticas que consolidem a jornada rumo à certificação. Ele ressaltou também o papel da ESG Pulse, responsável pela metodologia e pela plataforma que integra diagnóstico, acompanhamento e certificação auditável.
O presidente reforçou o chamado para que destinos iniciem a autoavaliação gratuita, entendam seus indicadores e ingressem no movimento nacional pela sustentabilidade. “Estamos construindo uma rede nacional de destinos preparados para disputar e conquistar os melhores eventos do Brasil e do mundo. O turismo brasileiro tem a chance de liderar pela sustentabilidade, e o momento é agora”, concluiu.
