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Kamilla Alves
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Imaginadora realiza workshop de IA para destinos turísticos

Encontro on-line reúne 1,2 mil profissionais de destinos, parques, operadoras e agências para aprender a usar IA na promoção turística

A Imaginadora realiza, na tarde desta terça-feira (18), o workshop on-line e gratuito Como usar IA para promover seu destino ou atração turística, voltado a profissionais que atuam na promoção de destinos, atrações, parques temáticos e produtos turísticos. O encontro vai até as 18h30 e combina conteúdo conceitual com demonstrações práticas de uso de inteligência artificial generativa em estratégias de marketing, comunicação e trade marketing.

Logo na abertura, Anna Donato, fundadora da Imaginadora, celebrou a adesão do trade. Segundo ela, o workshop registrou mais de 1,2 mil inscritos de diferentes perfis do turismo, incluindo destinos, hoteleiros, operadoras, agentes de viagens, parques, criadores de conteúdo e demais empresas ligadas ao setor. A iniciativa conta com apoio institucional da União Nacional de CVBs e Entidades de Destinos (Unedestinos), do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) e da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa).

Ao apresentar o objetivo do encontro, Anna reforçou o caráter formativo voltado ao ecossistema turístico. “Queremos disseminar as técnicas de promoção entre profissionais que criam destinos e experiências, desenvolvem produtos ou lideram campanhas de divulgação”, afirmou. Para ela, a IA já está integrada à prática do marketing de destinos e tende a ganhar relevância.

“A IA está revolucionando essa prática e potencializando a inteligência humana. Quando o ecossistema cresce, todos prosperam. Por isso, criamos este workshop gratuito e completo, que vai exigir apenas algumas horas de dedicação para aprender a usar a IA com fluência”, completou.

IA como super estagiário do trade

Ao contextualizar a criação do workshop, Anna explicou que o ponto de partida foi a própria necessidade interna da empresa de acelerar o uso de IA. A Imaginadora, com 19 anos de atuação, reúne cerca de 50 profissionais multigeracionais em seu time e todos são qualificados para usar inteligência artificial no dia a dia dos projetos.

Na sequência, Anna apresentou Eduardo Costa, líder da vertical de marketing digital da Imaginadora e responsável por conduzir o conteúdo. Com mais de 30 anos de experiência em tecnologia e mais de 25 em web, ele acompanha a evolução da IA desde soluções pioneiras como o Watson, da IBM. Em sua fala inicial, Eduardo comparou o momento atual a outras grandes mudanças de era, como a chegada da internet comercial e do smartphone. Para o executivo, a IA não elimina o trabalho humano, mas altera o modo como ele é realizado.

Repetindo a mensagem de que a tecnologia é aliada, Eduardo descreveu a IA como um “super estagiário” capaz de apoiar tarefas de planejamento, análise e produção de conteúdo. “IA potencializa o talento e a criatividade humana. Ela deixa com que a sua forma de se expressar tenha uma técnica incomparável. Ela é sem dúvida o seu melhor, mais potente e mais preparado colega de trabalho”, pontuou, ao lembrar que o risco maior está em não aprender a usar a ferramenta. Segundo ele, profissionais que atuam de forma puramente operacional tendem a ser mais impactados, enquanto quem trabalha com estratégia, relacionamento e criação ganha em produtividade ao incorporar a IA à rotina.

Da teoria à prática com destinos e atrações

O workshop foi estruturado em quatro módulos. No primeiro, Eduardo discute a mudança de era provocada pela IA, resgatando exemplos já consolidados de uso de algoritmos no cotidiano, como Waze, Google Maps, Netflix, Instagram e Spotify, para mostrar que o setor convive com inteligência artificial há anos, ainda que de forma menos visível. Em seguida, no segundo módulo, ele apresenta seis modelos de IA generativa baseados em linguagem, entre eles ChatGPT, Gemini, Copilot, Claude, Perplexity e a brasileira Adapta, ressaltando que a diferença está menos na tecnologia e mais na forma de conversar com as ferramentas.

“IA não é sobre tecnologia, é sobre saber pedir”, resumiu Eduardo, ao comparar o diálogo com os modelos a um relacionamento com um estagiário muito bem preparado. Ele mostrou, ao vivo, como respostas genéricas geram resultados superficiais e como a oferta de contexto, objetivos claros e informações sobre o destino ou produto turístico eleva a qualidade das entregas, seja em textos, ideias de campanha, organização de planos ou roteiros de comunicação.

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