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Kamilla Alves
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Anac integra dados do Decea e avança na modernização do tráfego aéreo

Integração dos sistemas amplia análise operacional, reforça segurança e melhora monitoramento de ocorrências em aeroportos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) passou a incorporar ao seu repositório centralizado de dados, o data lake da instituição, as informações do Sistema Integrado de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (SIATFM), administrado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A integração marca um novo estágio de cooperação entre os dois órgãos e qualifica a gestão do tráfego aéreo no país.

A partir do compartilhamento, a Agência amplia sua capacidade de análise sobre operação aeroportuária, segurança de voo e fluidez do tráfego aéreo. Ocorrências como fechamento de pista, que podem alterar horários de pousos e decolagens e gerar reacomodação de aeronaves, passam a ter monitoramento mais detalhado dentro do ambiente analítico da Anac. A integração possibilita cruzar dados em tempo real e aprimorar diagnósticos que impactam o planejamento regulatório e a tomada de decisão.

O avanço tecnológico faz parte do Programa de Interoperabilidade da Anac, uma das entregas previstas na Estratégia Digital 2024-2026. A iniciativa consolida o compromisso da Agência com inovação, transparência e colaboração institucional, aproximando o Brasil das melhores práticas internacionais em gestão de tráfego aéreo. Segundo a Anac, o objetivo é fortalecer a previsibilidade operacional e ampliar a eficiência de todo o ecossistema da aviação civil.

A incorporação dos dados do SIATFM também reforça o alinhamento entre os órgãos responsáveis pela segurança e pela coordenação do espaço aéreo. O Decea, responsável pelo controle e gerenciamento do tráfego no país, passa a contribuir diretamente para um ambiente integrado de informações, permitindo que eventos operacionais sejam analisados de forma mais ampla, por diferentes áreas técnicas e regulatórias.

Para o setor aéreo, a iniciativa representa ganhos relevantes na gestão de risco, na redução de atrasos e na construção de políticas mais aderentes à realidade operacional dos aeroportos brasileiros. O compartilhamento deve impulsionar, ainda, o desenvolvimento de ferramentas analíticas mais avançadas, com potencial para apoiar estudos sobre capacidade aeroportuária, desempenho de terminais e impacto de eventos climáticos.

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