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Maurício Herschander
Maurício Herschander
Repórter - E-mail: mauricio@brasilturis.com.br

Apple amplia uso dos AirTags e permitirá que cias aéreas rastreiem bagagens extraviadas

Nova função do iOS 18.2 autoriza o compartilhamento temporário da localização dos dispositivos com empresas aéreas, reforçando segurança e agilidade na recuperação de malas

Quem nunca sentiu um frio na barriga ao aguardar a bagagem na esteira do aeroporto? Em breve, esse momento deve ficar menos tenso para usuários de dispositivos Apple. A empresa está prestes a lançar uma função que promete ajudar não apenas os viajantes, mas também as companhias aéreas a localizar malas extraviadas com o auxílio dos AirTags, acessórios que se tornaram item indispensável para quem despacha bagagem regularmente.

Compartilhamento temporário da localização

Com a chegada do iOS 18.2, o app “Buscar” ganha uma atualização importante: além de rastrear o próprio AirTag, o usuário poderá compartilhar a localização do dispositivo com terceiros, incluindo companhias aéreas. O recurso, chamado Share Item Location, permitirá que equipes de atendimento ao passageiro visualizem o rastreamento em tempo real por meio de um link temporário gerado pelo proprietário.

A novidade ainda está em fase de testes, mas mais de 15 companhias aéreas globais já confirmaram que aceitarão o uso do recurso como parte do processo oficial de busca por bagagens, entre elas Lufthansa, Iberia, KLM, Delta, Qantas, Singapore Airlines, United e Air Canada. Outras empresas serão adicionadas ao longo dos próximos meses.

Segurança reforçada e acesso limitado

Para criar a função, a Apple colaborou diretamente com as companhias parceiras e estabeleceu regras rígidas de segurança. O acesso ao link será restrito a equipes específicas, que precisarão se autenticar antes de visualizar o mapa interativo do item. Além disso, o compartilhamento expira automaticamente após sete dias ou assim que o passageiro se reencontrar com a mala.

O usuário pode revogar o acesso a qualquer momento, e todo o processo é criptografado de ponta a ponta — garantindo que nem mesmo a Apple consiga visualizar a localização daquele AirTag.

Como funciona o rastreamento?

O sistema depende da rede colaborativa do app “Buscar”, que reúne mais de um bilhão de dispositivos Apple no mundo. Cada aparelho, via Bluetooth, ajuda de forma anônima a identificar a localização de AirTags próximos e enviar essa informação criptografada ao dono.

Ao gerar o link de compartilhamento no iPhone, iPad ou Mac, os destinatários podem visualizar um mapa em tempo real, facilitando a recuperação da bagagem. A funcionalidade estará disponível gratuitamente para iPhone Xs e modelos posteriores.

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